Foi desmantelada na manhã do dia 4 de outubro, em cumprimento a 21 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão expedidos pela 2ª vara especializada em crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organizações criminosas da Justiça Federal do Amazonas.
A operação denominada “Tesouro oculto” tem como objetivo combater crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso. Ao todo 7 pessoas foram presas entre elas um ex-vereador de Manaus, acusado de chefiar a OCRIM.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Manaus e Borba, locais estratégicos identificados durante as investigações.
Nesta quinta-feira (05/10), os sete presos na operação participaram de audiência de custódia na sede da Justiça Federal. Somente um investigado recebeu alvará de soltura, os demais permanecem detidos na carceragem da Polícia Federal.
Sobre a investigação
Iniciada em 2019, a investigação apurou um esquema de criação de empresas fraudulentas, por meio de organização criminosa, que utilizava pessoas como “laranjas” e “testas de ferro” para omitir seus crimes.
As empresas eram criadas de fato, com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) constituído, com o intuito de darem continuidade a atividade ilegal de venda de planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além de sonegar créditos fiscais, frustrar direitos trabalhistas, fraudar credores e lavar os ativos ilícitos obtidos por meio.
Seção de Comunicação Social