Hoje, 11 de outubro, celebra-se o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física. A data foi instituída pela Lei n.º 2.795, promulgada em 15 de abril de 1981 pelo Governo de São Paulo e, posteriormente, passou a ser comemorada em todo o território nacional. O principal objetivo é promover a conscientização da sociedade sobre as ações necessárias para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos das pessoas com deficiência física.
De acordo com dados do Censo de 2010, descobriu-se que o Brasil possui mais de 13 milhões de pessoas com deficiência física, aquelas que possuem alguma perda em sua formação de natureza fisiológica ou anatômica que dificulta o desenvolvimento de certas atividades.
Conforme a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, as deficiências físicas mais comuns são:
– Paraplegia: perda total das funções motoras;
– Monoplegia: perda parcial das funções motoras de um só membro (podendo ser superior ou inferior);
– Tetraplegia: perda total das funções motoras dos membros superiores e inferiores;
– Hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);
– Ostomia: é uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o órgão interno e o externo, para eliminar os dejetos do organismo. Os ostomizados são pessoas que utilizam um dispositivo, geralmente uma bolsa, que permite recolher o conteúdo a ser eliminado através do ostoma;
– Amputação: é a remoção de uma extremidade do corpo;
– Paralisia cerebral: diz respeito a uma lesão cerebral que acontece, em geral, quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento (traumatismos, envenenamentos ou doenças graves). Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo. A principal característica é um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão, inclui dificuldades de força e equilíbrio e comprometimento da coordenação motora;
– Nanismo: é uma alteração genética que provoca um crescimento esquelético anormal, resultando num indivíduo cuja altura é muito menor que a altura média de toda a população.