O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o envio das tropas do Exército ao Rio de Janeiro foi pedido oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última semana, mas ainda não há data de quando as tropas serão enviadas. "Vamos fazer o mais rápido possível", disse.
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Ele afirmou ainda que já se reuniu com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, e com o ministro Carlos Alberto Direito, que informaram em quais áreas o Exército deve atuar. Agora, falta definir como será a atuação das tropas.
"Eu já combinei com o general Enzo (Martins Peri, comandante do Exército) que vamos marcar uma reunião com o ministro Britto e com o ministro Carlos Alberto Direito para discutir detalhes do problema e estabelecer o que se pretende", afirmou. "Vamos definir com o tribunal e, definindo o que tem de se fazer, daí surge o tipo de efetivo que vamos ter", acrescentou.
A definição de como as tropas vão atuar deve ser sair em reunião esta semana entre Jobim e o presidente do TSE. O ministro lembrou ainda que essa será a primeira vez em que o Exército vai fazer a segurança do processo eleitoral. Em outras ocasiões, o Exército atuou apenas no dia da eleição.
Jobim disse ainda que as tropas do Exército não farão segurança de candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro, mas sim garantirão à população o direito de se expressar durante o processo eleitoral.
"Não cabe a nós ciceronear candidato, cabe sim a nós assegurarmos, num espaço do Rio de Janeiro onde o tribunal tenha identificado problema, que esteja lá a força para assegurar a manifestação da população e a livre circulação", disse o ministro, logo após cerimônia em comemoração ao Dia do Soldado.