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27/07/2008 - Ministro

Ministro: não decidirei sozinho sobre força-tarefa no Rio

Ministro: não decidirei sozinho sobre força-tarefa no Rio

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, afirmou hoje, após reunião com o presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que não decidirá sozinho a possibilidade de criação de uma força-tarefa para acompanhas as eleições no Rio de Janeiro. Ele afirmou ainda que, apesar da gravidade, os cariocas ainda não vivem "um cenário de Colômbia".

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"Não é um cenário de Colômbia, graças a Deus, mas é preocupante. Estaremos aqui para conversar com o presidente Wider imediatamente, mas estendendo o nível de conversa para todos os graus do poder capazes de fazer um contraponto a esse estado gravíssimo de coisas."

Na próxima quarta-feira, Britto vai ouvir os relatos do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Roberto Wider. No encontro, também podem ser ouvidos os ministérios da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Nelson Jobim.

"É uma tarefa de longo prazo se recuperar o território. Queremos utilizar a inteligência da Polícia Federal, impedindo e, no limite, abrindo inquérito e cassando a candidatura (dos políticos envolvidos com o tráfico)", declarou o deputado Raul Jungmann.

Nesta manhã, Tarso Genro, afirmou que a Força Nacional de Segurança, que atualmente conta com 800 homens no Rio de Janeiro, pode dar apoio à eventual atuação da Polícia Federal no combate à coação feita por organizações ligadas ao tráfico de drogas e às milícias junto a eleitores.

No entanto, Tarso disse que aguarda um pedido formal da Justiça Eleitoral ou do governo do Rio para que os policiais federais atuem no caso para depois avaliar de que forma a PF pode complementar o trabalho da polícia carioca.


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