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Notícias

11/06/2008 - Nilmar Ruiz

Nilmar Ruiz: "A União do Tocantins é passado e não combina com Marcello Lelis"

Nilmar Ruiz:

Cleber Toledo
Da Redação

A deputada federal Nilmar Ruiz (DEM), pré-candidata a prefeita de Palmas, disse ao jornal Opção, de Goiânia, que não tem dúvida: "A União do Tocantins é passado". Nilmar disse que esteve junto com UT "no momento importante para a consolidação do Estado". "Mas chegou o momento em que o Tocantins precisava de um novo modelo de gestão", afirmou a pré-candidata.

Nilmar disse que acreditou no projeto do governador Marcelo Miranda (PMDB) e fez a opção de estar com ele "nesse novo tempo do Estado". "É um tempo em que há abertura democrática muito maior, em que os políticos podem ter seus projetos para trabalhar de forma transparente. Fiz a opção por essa gestão mais moderna, mais dinâmica e mais humanitária, que é a minha linha", disse a parlamentar.

Para Nilmar, "há uma diferença enorme" entre UT e Aliança da Vitória na condução do desenvolvimento do Estado. "[A Aliança da Vitória] é muito participativa, democrática e transparente. As pessoas são respeitadas de acordo com as funções que exercem no processo", contou a deputada. Ela avaliou que a UT "é passado, é história". "Aquele grupo teve sua importância, mas passou. Agora o momento é outro", garantiu.

Marcello Lelis
Nilmar disse que o lançamento da pré-candidatura do deputado estadual Marcello Lelis (PV), como uma forma de renovação da UT, é "um contra-senso". "Nem Marcello Lelis nem Partido Verde combinam com a União do Tocantins. Um jovem que só tem quatro anos na política não combina com aquelas idéias, aquele modelo autoritário, pouco democrático que a União do Tocantins sempre adotou. Então, o candidato que está como favorito nas pesquisas pela União do Tocantins não combina com aquela coligação", avaliou a parlamentar.

E, para Nilmar, o eleitor vai dizer isso a Lelis. "Até porque a figura do Lelis está muito mais vinculada a mim do que a eles [UT]. Ele começou na vida pública comigo", lembrou a deputada e ex-prefeita de Palmas.

Poucos avanços
Nilmar disse ao jornal que Palmas avançou pouco na gestão Raul Filho (PT) no que se refere à melhoria da qualidade de vida. "Os indicadores mostram retrocesso na saúde, na cobertura de doenças como dengue. O trabalho dos agentes de saúde hoje é menos eficaz do que antes. Esse é um setor ao qual dávamos atenção prioritária, com 100% de cobertura, pagando os melhores salários do Brasil e dando condições para que os agentes pudessem estar em todas as casas, acompanhando as famílias sobre o cartão de vacina das crianças, de marcação de consulta para os idosos", apontou a deputada. Segundo ela, seu governo criou condições para ter resultados de saúde nas famílias.

A pré-candidata ainda apontou "retrocesso" na educação. "Onde trabalhei muito, mesmo porque sou educadora, lancei programas de inclusão tecnológica, proporcionando aos alunos condições de competir no mercado de trabalho. É preciso mais ações, erguer mais escola, para construir a Palmas que todos queremos. E isso não está ocorrendo", criticou.

Provocada pelo jornal a dizer se Raul Filho é mau gestor, Nilmar respondeu que ouve a população dizer que está insatisfeita com o modelo de gestão adotado nestes quatro anos. "A população está insatisfeita com a questão da saúde. Insatisfeita com o modelo de transporte, as pessoas reclamam que se demora muito para chegar ao trabalho", afirmou a deputada.

Outra questão apontada por ela é que "a prefeitura não consegue nem prestar contas dos recursos recebidos dos convênios com os governos estadual e federal". "Quando saí deixei recursos depositados para concluir o Centro de Convenções [Parque do Povo], obra fundamental para o turismo de negócios na capital, e o prefeito nem conseguiu prestar contas desse dinhei­ro, que voltou para a União. E o Centro de Convenções está praticamente do jeito que eu deixei. Eles estão perdendo recursos na saúde, na área de ação social, na área de educação. Isso por inabilidade administrativa. Eles não conseguem nem apresentar os projetos dentro dos prazos. Neste governo houve muitas oportunidades para avançarmos e isso não aconteceu", disse Nilmar.


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