A JF/PI participou do “Encontro Judiciário Piauiense Sustentável” promovido pelo Tribunal de Justiça do Piauí, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça – CNJ - e com a Escola Judiciária do TJ/PI - EJUD.
Como proposta o encontro destacava a importância de uma gestão sustentável, contribuindo em despertar nos participantes o senso de responsabilidade social e de preocupação com a preservação ambiental, voltado para uma maior eficiência no Poder Judiciário, considerando os reflexos e impactos no orçamento público.
Focado na instrumentalização dos participantes, no sentido de melhor capacitá-lo para elaboração de Plano de Logística Sustentável, coerente e efetivo, ficou bem patente, com a realização das oficinas (acontecidas no segundo dia do encontro).
Na abertura do evento o Conselheiro Norberto Campelo destacou sobre a efetividade da Resolução 201/2015, do CNJ. Pontuou “ser impossível permanecer com uma gestão ultrapassada sendo imprescindível uma dose de reinvenção para o respectivo PLS é ferramenta fundamental considerando a crise econômica que estamos vivendo, há de se pensar numa Administração Pública contemporânea a ser custeada de forma sistêmica, onde não há diferença entre área meio e fim, pois todos representam a instituição. Foco na governança e gestão cooperativa”. Ao concluir sua fala, o Conselheiro foi enfático ao dizer de sua alegria em, estando na casa, poder colaborar com o avanço de instituição tão importante para todos, como o é, o poder judiciário piauiense.
Convém destacar alguns aspectos acentuados por Ketlin Feitosa Scartezine, chefe de gestão socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na palestra de abertura do evento. Com uma maneira bem peculiar, manifestou seu pensamento, pontuando, que “não se pode falar em gestão ambiental sustentável, com o pensamento de que ainda existe uma diferença entre área meio e área fim; a visão deve ser sistêmica; deve ser olhada como um todo e de forma globalizada, começando por não dividir o corpo funcional”. E ainda, continuou que “toda instituição tem que ter o seu plano de logística sustentável com metas fatíveis e tangíveis”.
Por fim, viu-se que já existem resultados efetivos de muitas boas práticas implantadas. Nada mais que o fruto do esforço coletivo e resultado de ações bem planejadas, sendo possível, portanto, acreditar nos benefícios de um plano de logística sustentável, todavia, associado à sensibilização e capacitação do corpo funcional como um todo, desde o mais alto escalão.
Participar do evento solidificou ainda mais à consciência sobre a importância de internalizar a mudança de paradigma como necessária, especialmente pela conjuntura atual. Pensar e agir diferente em relação à sustentabilidade como um todo, é uma forma inteligente de sobrevivência, e os que inerte permanecerem serão tragados pelo próprio sistema. Não há mais espaço para quem quer viver eternamente no ritmo da “síndrome da Gabriela”, como bem pontuou Ketlin Feitosa.
Além do TJ/PI, do TRF1/JF/PI, outros órgãos e Tribunais (TRE, TRT 22ª região, TCE, TJMA, Defensoria Pública, OAB...) participaram do evento. Os participantes do encontro terão direito a certificado com carga horária equivalente às 12h/aula.
Galeria de fotos.
Texto: Socorrita Rufino
Teresina, 10 de agosto de 2016
Justiça Federal de 1º Grau no Piauí
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