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06/10/2020 -

Videoconferência “Defesa do Regime Democrático na Constituição Cidadã” comemora os 32 anos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Videoconferência “Defesa do Regime Democrático na Constituição Cidadã” comemora os 32 anos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

No último dia 5, segunda-feira, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 completou 32 anos. Para celebrar a data, a 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí promoveu mais um Ciclo de Aprimoramento para magistrados, servidores, prestadores de serviço, estagiários e conciliadores da Seção Judiciária do Piauí, extensivo também a membros da comunidade, com a videoconferência “Defesa do Regime Democrático na Constituição Cidadã”, ministrada pelo Procurador da República Patrício Noé da Fonseca.

Procurador da República Patrício Noé da Fonseca

Procurador da República Patrício Noé da Fonseca

O juiz federal Geraldo Magela e Silva Meneses, titular da 7ª Vara Federal, abriu os trabalhos, momento em que agradeceu o apoio da direção do Foro e da Fundação Carnaúba, e em que apresentou o palestrante como profundo conhecedor da Lei Fundamental brasileira, e não apenas de sua literalidade, e como “diligente operador técnico do Direito, como intérprete e aplicador das normas constitucionais”, acentuou.

O magistrado citou o jurista Pontes de Miranda, seu patrono intelectual, ao ler o prólogo da obra "Comentários à Constituição de 1967", tomo I,: "Quando alguma Constituição ou alguma lei entra em vigor, o que mais importa do que feri-la é interpretá-la conforme os princípios da civilização em que ela se tem de inserir e de ser aplicada.”

Em sua explanação, o Procurador da República Patrício Noé da Fonseca, que já atuou como Procurador Regional Eleitoral no Piauí, tratou dos aspectos históricos e filosóficos que permearam a construção da Carta Magna vigente e destacou os mecanismos que vigoram para garantir a permanência e a integridade da Constituição, pois, segundo ele, “não é apenas o processo constitucional que assegura a supremacia e a vigência da Constituição, mas também a estruturação de órgãos específicos [como a Justiça Federal e o Ministério Público] destinados a fazer face a situações emergenciais, a situações de calamidade pública nas quais a ordem constitucional seja colocada em risco”.

Após a sua explanação, houve intervenção dos participantes, os quais fizeram questionamentos ao conferencista acerca do tema em debate. Durante o evento foram apresentados dois documentários, o primeiro sobre a história do Direito Constitucional Brasileiro e o segundo especificamente acerca da instalação da Constituição Federal.

A videoconferência foi prestigiada por participantes de várias partes do País, como o servidor Alírio César Almeida Gomes, da Seção Judiciária de Minas Gerais, que participou de Belo Horizonte; o Procurador Federal José Júlio Gadelha, que se encontrava na cidade de Morada Nova, no sertão do Ceará; além de dezenas de outros magistrados, servidores e acadêmicos de Direito de todo o Brasil.

A Fundação Carnaúba, que ajudou na divulgação do evento, distribuiu brindes alusivos à data celebrada, e esteve representada pela arquiteta Catarina Newman.

Os participantes receberão certificados expedidos pela Universidade Corporativa do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.


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