Cadeiras, mesas, poltronas, bebedouros, computadores, monitores, impressoras, toners, nobreaks, servidores de rede, aparelhos telefônicos e leitores de código de barra foram alguns dos bens direcionados a outras instituições.
Ao todo foram doadas mais de cinco toneladas de material reciclável, incluindo ferros, madeiras, restos de material de construção, entre tubos PVC e tubos de metal; e mais de quatro mil bens inservíveis. Esses materiais estavam acumulados nos depósitos do auditório e no anexo do estacionamento, bem como na cobertura do edifício-sede, alguns há mais de 20 anos. As doações foram entregues a instituições da sociedade civil, como fundações e institutos, todos com atividades devidamente regularizadas mediante assinatura de Termo de Responsabilidade.
Antes e depois dos espaços nos quais os resíduos estavam depositados
O diretor do Foro, juiz federal Brunno Christiano Carvalho Cardoso, comentou sobre a doação de bens diversos: “É crucial haver a doação de itens em desuso, para que assim novos itens possam ser adquiridos, melhorando a qualidade do serviço ofertado ao público. Além disso, é uma forma sustentável de reduzir o desperdício e o descarte incorreto de lixo”, relata.
"Foi necessário o desfazimento dos bens, não só para garantir a limpeza dos ambientes, como para colaborar com as entidades que se utilizam dos bens doados. É importante manter a prática de desfazer os bens inservíveis que podem ser úteis e necessários para outras instituições.", afirma a diretora da Secretaria Administrativa, Ana Valeria Neiva Moreira Araújo.
Para o supervisor da Seção de Administração de Patrimônio (SEPAT), Etevaldo Cunha, essa etapa foi necessária para manter o patrimônio da Justiça: “O desfazimento foi importante, pois foi algo inédito que fizemos na Seção Judiciária do Piauí. Tinha muito material acumulado, o edifício-sede estava com bens inservíveis há mais de 20 anos. Os bens foram doados para instituições que cumpriram com os requisitos dos editais”, afirma.