Entorpecente - Foram expedidos 23 mandados de
busca e apreensão; ação visa combater tráfico de drogas

Joselita Matos
Araguaína - Correspondente

Uma operação conjunta entre as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, denominada de Operação Boca, foi realizada ontem, em Araguaína, região Norte do Estado. O objetivo da operação foi de coibir o tráfico de entorpecentes na cidade e região. Foram expedidos 23 mandados de busca e apreensão e nove pessoas foram presas em flagrante. Além disso, durante a ação, foram apreendidas armas, dinheiro, drogas e celulares. Até o final da tarde de ontem, três pessoas tinham sido liberadas, uma pagou fiança por porte ilegal de arma, e cinco continuavam presas.

Participaram da operação 23 policiais militares, 52 civis, entre agentes e delegados, além de seis policiais rodoviários federais. Uma equipe do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), de Palmas, também participou da ação. Cães farejadores da PRF foram utilizados para localizar drogas nos locais de buscas.

Os policiais se reuniram, ainda de madrugada, na Delegacia Regional da Polícia Civil, onde as equipes foram distribuídas para cumprir os mandatos. O delegado José Rerisson Macedo Gomes, da Delegacia Especializada em Investigação Criminal (Deic) comandou a operação. De acordo com Gomes, a Polícia Civil começou a investigação há cerca de 90 dias, praticamente na mesma época em que foi deflagrada a Operação Procedimento, que também tinha o objetivo de coibir o tráfico de entorpecentes na cidade.

Com o prosseguimento das investigações, foram expedidos os mandados de busca e apreensão para os locais onde, supostamente, seriam pontos de venda de drogas no município. Ainda segundo o delegado, além das pessoas que vendiam as drogas, também foram identificados alguns fornecedores, mas seus nomes não foram divulgados ainda, pois as investigações devem continuar. “Iremos dar continuidade, porque Araguaína não é um celeiro de criminosos”, ressaltou.

ENVOLVIMENTO
Em relação às pessoas que foram presas em flagrante, ou por porte de arma ou por estarem com drogas, Gomes afirmou que, por enquanto, não há nenhuma ligação entre elas, mas com a continuidade das investigações, pode surgir algo novo sobre o caso. “Através das anotações que foram coletadas das agendas do tráfico, do controle da parte financeira, tudo isso vai ser objeto de investigação, pessoas que compraram dessas pessoas podem ter certeza que serão chamadas e serão ouvidas para prestar os seus esclarecimentos”, completou.