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Notícias

07/10/2008 -

Bancários decidem entrar em greve

Bancários decidem entrar em greve

Palmas - Bancários filiados ao Sindicato dos Trabalhados de Empresas de Crédito do Estado do Tocantins (Sintec-TO) decidiram ontem à noite, em assembléia, entrar em greve por tempo indeterminado. Na consulta aos bancários realizada na sede do sindicato, do total de 209 votantes, 142 foram a favor do movimento e 67 contra. De acordo com o Sintec-TO, a mobilização dos bancários é por melhorias. Entre as quais aumento salarial, maior participação nos lucros e 14º salário.

As cidades de Araguaína, Gurupi e Palmas são onde têm maior adesão, de acordo com o presidente do Sintec-TO, Crispim Batista Filho. Para ele, a alternativa para a população no caso da greve seria o uso do auto-atendimento. ?Com relação à Caixa Econômica Federal, as loterias fazem alguns serviços. Já quanto ao Bradesco tem o Banco Postal. Normalmente uma greve como essa não tem adesão de 100%, então algumas agências ainda funcionam?, ressaltou.

De acordo com Batista Filho, os bancários, mesmo em greve estarão na frente das agências para conversar com a população. Sobre o fato de as agências privadas não aderirem com facilidade às paralisações e greves, ele disse que é mais complicado, por causa da estabilidade. ?Os bancos privados não têm a estabilidade dos bancos públicos. Eles ficam com medo de aderir, mas a gente tem outras alternativas, como tentar conscientizar os funcionários desses bancos?, afirma.

Na última paralisação, que aconteceu no dia 30 de setembro, somente sete agências do Estado ficaram fechadas. Entre elas, quatro da Caixa Econômica Federal (Agências de Araguaína, Gurupi e Palmas: das avenidas JK e Theotônio Segurado), uma do Banco do Brasil, em Taquaralto, região Sul da Capital, uma do HSBC e outra do Itaú, em Araguaína).

Reivindicações dos bancários
Aumento salarial de 16%
Maior participação nos lucros e resultados
Vale-alimentação
Auxílio cesta-alimentação
Fim das metas abusivas
Valorização dos pisos
Garantia de emprego
Igualdade de oportunidades
Controle de tempo de espera nas filas
Fim da terceirização
14º salário


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