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Notícias

02/09/2008 -

Chefe da segurança de Lula manifesta confiança em diretor afastado da Abin

Chefe da segurança de Lula manifesta confiança em diretor afastado da Abin

Jorge Félix elogia serviços prestados por Paulo Lacerda, afastado por Lula.
General depõe na CPI dos Grampos para explicar escutas contra STF.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Félix, afirmou em depoimento na CPI dos Grampos da Câmara nesta terça-feira (2) que confia no diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, afastado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O afastamento de Lacerda ocorreu devido à denúncia de que a Abin teria realizado grampos ilegais contra políticos e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Foi aberta uma sindicância e só nos resta aguardar. Mas, reafirmo inteira confiança nos servidores afastados, em especial no doutor Paulo Lacerda”, disse Félix.

Ele classificou o diretor afastado da Abin como uma “pessoa experiente, com uma folha de serviços prestados impressionante e que tem sido um bom diretor-geral da agência”.

Félix disse esperar respostas das investigações em curso sobre a denúncia do grampo que flagrou conversa entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Para ele, é necessário descobrir qual dos dois estaria grampeado, quem fez as escutas, como e por ordem de quem. Uma possibilidade levantada pelo general é que empresas de telefonia tenham feito o grampo ilegal.

O ministro-chefe da GSI lembrou que não é a primeira vez que a Abin é acusada de ter feito grampos de maneira ilegal e destacou que a agência foi inocentada nas outras vezes.

Félix lamentou que a denúncia tenha sido feita à imprensa e não à polícia. “A revista 'Veja' afirma que foi a Abin com base em um informante. Seria bom para todos que este informante tivesse procurado um chefe seu ou a polícia”.

Grampo em Lula


O ministro-chefe do GSI negou que o presidente Lula tenha sido alvo de grampo em 2006 no Hotel Glória quando esteve na cidade do Rio de Janeiro. A denúncia foi feita em um depoimento à CPI dos Grampos de um ex-funcionário da Telemar, José Luiz da França Neto.

Félix afirmou que o presidente sequer se hospedou nesse hotel na ocasião. De acordo com o general, apenas os seguranças e a equipe de apoio ficaram no Hotel Glória. O ministro-chefe da GSI garantiu que há total segurança das comunicações do presidente e que Lula nunca foi grampeado.

O ministro-chefe da GSI afirmou que houve uma única tentativa de grampo contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A tentativa teria acontecido no exterior e foi debelada pelo serviço de inteligência brasileiro. O general não quis dar detalhes do acontecimento. "Foi absolutamente desmontado", disse Félix


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