Defesa Civil está monitorando os três municípios
castigados pela seca, que este ano começou mais cedo

Maria Letícia Ferreira
Palmas

As chuvas que caíram nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, na região Sudeste do Tocantins, não foram suficientes para resolver o problema de estiagem em algumas cidades do Sudeste do Tocantins. Com isso, o período de seca começou mais cedo, conforme afirmou o coordenador adjunto da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, tenente Yuri Tenório Vargas. “A chuva não foi suficiente para repor os mananciais”, destacou.

Ainda de acordo com Vargas, três municípios decretaram situação de emergência, sendo eles: Ponte Alta do Bom Jesus, Arraias e Paranã, respectivamente 405, 413 e 304 quilômetros de Palmas.

A equipe da Defesa Civil está monitorando e acompanhando os municípios em situação de emergência. Maquinários e cestas básicas já foram disponibilizadas pelo o Governo do Estado. “Este anos estamos trabalhando com maiores condições” comenta Vargas. Porém, o coordenador garante que essas ações são emergências e paliativas. “Para resolver esse problema definitivamente, os municípios precisam desenvolver projetos a médio e longo prazo, além de levantamentos hidrográficos”. Ainda de acordo com Vargas, provavelmente mais municípios devem decretar situação de emergência. Com a decretação, os municípios podem solicitar verbas do Governo Federal para tentar resolver a situação.

Em Arraias, de acordo com a Secretaria Municipal de Administração, Alessandra Silva Ramalho, a seca nunca interrompeu. “As chuvas que tiveram não foi suficiente para abastecer os rios”. Ela explica que a cidade possui uma Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Condec) que tem como identificar os problemas e buscar soluções. “Já solicitamos para o Governo Federal poços artesianos e estamos aguardando respostas” afirma Alessandra.

O Jornal do Tocantins tentou contato com os outros municípios que estão em situação de emergência, mas não havia conseguido até o fechamento desta matéria.

2007
No ano passado, 16 municípios da região Sudeste foram afetados com a seca, atingindo cerca de 30 mil pessoas. O problema trouxe prejuízos financeiros aos produtores da região, além de fome e sede aos agricultores. Os principais afetados foram os moradores da Zona Rural.