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Notícias

15/07/2008 -

Delegado é afastado do cargo pela SSP

Delegado é afastado do cargo pela SSP

A delegada-adjunta Mariâgela Ferreira dos Santos foi nomeada temporariamente para assumir a 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Paraíso, a 60 quilômetros de Palmas, substituindo o delegado Leão Lopes, que foi afastado do cargo até que a Sindicância Administrativa e o inquérito policial finalizem o processo com denúncias de possíveis práticas de transgressões disciplinares realizadas por ele. A portaria nº 1.013 foi publicada na última segunda-feira.

O secretário de Segurança Pública, Hebert Brito, ressaltou que, diante dos fatos que aconteceram e mais a manifestação do Ministério Público em oficiar a pasta e mais a Corregedoria da Polícia Civil, foram instauradas sindicância administrativa e inquérito policial para apurar os fatos. “Após um relatório minucioso sobre tudo que ocorrera nesses últimos dias na regional de Paraíso, não nos restou duvida de baixar essa portaria, afastando temporariamente o delegado regional”.

O secretário enfatiza que a decisão, primeiramente, foi tomada para que a apuração seja transparente e que seja a mais isenta possível. Outro item apontado pelo titular da pasta é que, com o afastamento do cargo, Lopes passa a exercer a sua ampla defesa. “A sindicância tem um prazo de 30 dias para finalizar e naturalmente o inquérito tem um prazo mais elástico. Agora é aguarda para saber quais serão as recomendações da Corregedoria”. Já em relação à nomeação da delegada-adjunta, Brito esclarece que ela responde interinamente. “Agora, o cargo de delegado regional é de confiança e este pode ser alterado a qualquer momento”.

Procurado pelo Jornal do Tocantins, Lopes disse que o pedido de afastamento partiu dele. Além disso, ele afirmou que todas as denúncias são infundadas e que protocolou um documento na Procuradoria-Geral de Justiça.

Caso
Leão Lopes, enquanto titular da 6ª Delegacia Regional da Policia Civil de Paraíso, que coordena outras dez cidades vizinhas, é acusado de abuso de autoridade, por quatro vítimas. Entre eles, está o agente penitenciário de Caseara, Márcio Parrião Ribeiro, que diz ter sido perseguido. Ele foi afastado do cargo no início do ano, depois de uma desavença com o delegado. Já em Paraíso, o mecânico José Mesquita, contratado para consertar cinco viaturas da Polícia Civil, não conseguiu terminar o serviço dentro do prazo dado pelo delegado e acabou recebendo voz de prisão.


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