Palmas - O momento que o Governador demonstrou indignação em seu discurso foi quando comentou a conotação política que a situação dos comissionados ganhou. “É com muita tristeza que vi na imprensa que os comissionados chegaram a ser chamados de cabos eleitorais. Não são! Nós do Governo os respeitamos e os vemos como trabalhadores, pais de família”, disse. Marcelo Miranda também fez declarações alusivas ao Recurso Contra Expedição do Diploma (Rced) dele de governador. “Dizem por aí que o governador vai sair, que Marcelo Miranda vai cair. Não vai não, meus colegas, não vai não!”.
Quando perguntado se encara a lei 1.950 como manobra, também demonstrou-se um tanto indignado. “Falo até com humildade porque temos berço, temos respeito. Entendemos que a Justiça tem que ser respeitada. Jamais um governante faria uma manobra. Quem fala isso não tem compromisso com o Estado, não está vendo que o Estado está se desenvolvendo”, disse. Mais adiante, sobre o mesmo assunto, o Governador acrescentou: “Falar em manobra é ruim para qualquer gestor. Jamais eu faria. Todas as leis que são encaminhadas para a Assembléia são discutidas, juntamente trabalhadas com a Casa Civil e órgãos competentes”.
O chefe do Executivo Estadual agradeceu a Deus e à sua família pelo apoio nos últimos dias, segundo ele, período difícil que chegou a ter dificuldade em como resolver o problema. “Graças a Deus, entendo que sem afrontar ninguém, o que queremos é o melhor. Tenho certeza que mais uma vez a Justiça, que é soberana, também será parceira nessa questão do Tocantins”, finalizou. (C.O) .