Saúde - Segundo a Sesau, quantidade no Estado é de 79;
para CRM sempre há necessidade de aumentar número
Ton Córdova
Palmas
Dos 139 municípios do Estado, apenas os três maiores (Palmas, Araguaína e Gurupi) possuem hospitais com leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Conforme o 1º secretário do Conselho Regional de Medicina, Nemésio Tomazela Oliveira, em todo o Brasil a quantidade de UTIs está abaixo do necessário. “No Tocantins, há dois anos, eram dez leitos (no Hospital Geral de Palmas). Hoje são 18, mas sempre há a necessidade de aumentar”, afirmou.
Ainda no Estado, segundo Oliveira, o número deve aumentar em breve, porque há a perspectiva da iniciativa privada abrir alguns leitos de UTI. “Por isso, o conselho está preocupado com a situação e dando condições de diálogo e negociação”, garantiu.
No entanto, conforme informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), o Tocantins conta atualmente com 79 leitos em UTIs, sendo 45 adultos, 23 neonatal e 11 pediátricos, distribuídos nas três maiores cidades do Estado. A Sesau informa que esse número de leitos de UTI disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está dentro dos parâmetros estabelecidos pela portaria nº. 1.101, de 12 de junho de 2002, do Ministério da Saúde. Pelos cálculos estabelecidos na portaria, conforme informou a Sesau, o Estado teria que ter o mínimo de 27,88 leitos de UTI, e no máximo 69,70 leitos.
Mesmo assim, a assessoria da Sesau destacou que a secretaria pretende aumentar o número desses leitos para “atender com rapidez e eficiência” quem precise.
HGP
No Hospital Geral de Palmas, maior hospital da Capital, conforme informações da assessoria de imprensa, são 18 leitos de UTI. A assessoria informou que esse número é baseado na quantidade de leitos do hospital, conforme estabelece a portaria do Ministério da Saúde.
Esses 18 leitos, ainda segundo a assessoria, serviriam para atender a demanda local, mas por se tratar de um hospital de referência, recebe pacientes de todo o Tocantins e de outros estados vizinhos. A ocupação dos leitos de UTI depende muito da demanda e varia a cada mês, informou a assessoria. O que acontece com certa freqüência é que mesmo nas cidades onde há UTI, como no caso de Araguaína, é que por falta de especialidade médica o paciente precisa ser transferido para o HGP, conforme explicações da assessoria. No HGP, foi informado que nenhum paciente morreu por falta de leito em UTI.
Situação |
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O Estado conta atualmente com 79 leitos em UTIs, sendo 45 adultos, 23 neonatal e 11 pediátricos, distribuídos nas três maiores cidades do Estado. A Sesau informa que esse número de leitos de UTI disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está dentro dos parâmetros estabelecidos pela portaria nº. 1.101, de 12 de junho de 2002, do Ministério da Saúde. Pelos cálculos estabelecidos na portaria, conforme informou a Sesau, o Estado teria que ter o mínimo de 27,88 leitos de UTI, e no máximo 69,70 leitos. |