Durante a abertura dos trabalhos de Correição Geral Ordinária 2013, ocorrida segunda-feira, 21 de outubro, às 15 horas, no auditório da seccional, Herculano Martins Nacif, falando como diretor administrativo da instituição, apresentou diversas reivindicações ao Corregedor Geral da Justiça Federal da 1ª Região, desembargador federal Carlos Olavo Pacheco de Medeiros.
Depois de dar as boas vindas à equipe da corregedoria e de enaltecer a qualidade profissional dos servidores, juízes, estagiários e prestadores de serviços que atuam nesta Casa de Justiça, Herculano Nacif mostrou alguns dados estatísticos, que apontam o montante de 45 mil processos em trâmite, o recebimento de 18 mil processos só este ano na seccional, passando em seguida a pontuar algumas reivindicações, como a necessidade de especialização de vara em Ji-Paraná, a criação de mais duas varas para o interior (Cacoal e Ariquemes), a instalação de uma Turma Recursal com quadro próprio de magistrados e a criação de uma vara especializada em execução fiscal, para a capital. Disse Nacif que hoje dez mil processos correm na 1ª vara e nove mil, na segunda, e que nesse contexto seria muito oportuno a concepção de uma unidade especializada em matéria fiscal, desafogando um pouco a demanda das demais varas ordinárias. Segundo o diretor do foro, com essas reivindicações atendidas, a Justiça Federal em Rondônia estaria apta a prestar um serviço de justiça ainda mais eficiente e célere.
Depois de ouvir atentamente a fala do representante máximo da seccional, o corregedor Carlos Medeiros disse: “Herculano Martins Nacif, como diretor do foro, é pródigo nos elogios, pródigo na sua capacidade verbal e também pródigo nas suas reivindicações”. E arrematou, dizendo, “o bom administrador é aquele que pede mais do que necessita, pois quer sempre melhorar a capacidade de produção da sua unidade, junto com sua equipe, aqui muito elogiada por Herculano Nacif”. O corregedor entendeu que os pleitos formulados estão em diapasão com o espírito de desenvolvimento que hoje impulsiona o Estado de Rondônia. Depois de saudar a Advocacia Geral da União, os juízes da casa, o representante da OAB/RO, os servidores e advogados das autarquias federais, afirmou que “o servidor é o fundamento do serviço”. Reconheceu não ter a corregedoria poder de decisão sobre as reivindicações. “Se tivesse – asseverou ele – a 6ª vara seria implantada em Rondônia imediatamente”. Enfatizando que a corregedoria não está aqui para fiscalizar, mas para ouvir e orientar, o desembargador federal Carlos Medeiros declarou abertos os trabalhos de correição na seccional rondoniense.
Ascom/JF