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06/02/2014 -

Diretor do foro se reúne com Chefe da Defesa Civil para tratar de cheia do Madeira

Diretor do foro se reúne com Chefe da Defesa Civil para tratar de cheia do Madeira

Diretor da Justiça Federal em reunião com Coronel Pimentel

As águas do rio Madeira poderão inundar o estacionamento da Justiça Federal, se mantidos os prognósticos dos organismos que fazem o monitoramento da cheia deste ano. Preocupado com essa situação, o diretor do foro, Herculano Martins Nacif, convidou o Chefe da Defesa Civil no Estado, coronel José Celestino Afonso Pimentel, para uma reunião. O encontro ocorreu hoje (05/02) na área administrativa da seccional e contou com a presença do vice-diretor do foro, juiz federal Dimis da Costa Braga, do diretor da Secad, Waldirney Guimarães, e outros servidores da área de segurança (Gemilson), transporte (Jaime) e administração (Luzival). Do encontro, restou a conclusão de que a “situação é grave”.

Em abril de 1997, o rio Madeira transbordou, inundou a avenida Rogério Weber e a água chegou rente à mureta de proteção da área onde está localizada a Seção Judiciária. Para atingir o estacionamento da Justiça Federal o nível da água precisará subir mais de 1,08m acima da mureta de proteção. Parece muito, mas é perfeitamente possível que isso aconteça – avaliou o Coronel Pimentel. Naquele ano de 1997, o nível da água chegou a 17,64m. Hoje já está em 15,81m. Ocorre que, segundo dados do Sistema de Proteção da Amazônia, a previsão é de que as águas subam 3 metros acima do índice registrado em 1997. Segundo o Coronel Pimentel, dia 15 de fevereiro será o dia mais preocupante; disse ele que o degelo dos Andes e o assoreamento do Madeira, a montante das usinas hidrelétrica, são fatores que concorrem diretamente para o fenômeno. A perspectiva é de que a Praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré fique completamente inundada. Ainda segundo o Chefe da Defesa Civil, os setores administrativos das usinas hidrelétricas sabiam dos estudos que apontavam a possibilidade do fenômeno acontecer, “mas nada fizeram” – frisou.

O fato é que, como estratégia de defesa, ficou acertado que a Justiça Federal manterá contato permanente com a Defesa Civil, para que ela repasse informações diárias sobre as perspectivas de aumento do volume de água no Rio Madeira. Havendo mais que uma possibilidade, uma probabilidade matemática das águas atingirem o estacionamento da Seção Judiciária, um plano de remoção de bens, processos e maquinários será colocado em prática, procurando manter as condições mínimas de funcionamento da seccional e de realização da inauguração da 6ª vara federal, marcada para o dia 24 de fevereiro próximo. Se alguém souber de algum local onde poderão ficar abrigados os bens e processos da Justiça Federal, caso venha ocorrer a operação de evacuação, favor entrar em contato com a Secretaria Administrativa. O pedido é feito pelo seu titular, Waldirney Guimarães de Rezende.

Assessoria de Comunicação/JF


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