Hoje, dia 20 de março, o Mutirão de Conciliação promovido pela Coordenação dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária de Rondônia ingressou no segundo dia de trabalho. Muito trabalho! Porque o movimento foi incessante! Talvez a crise econômica explique e justifique um certo aquecimento da demanda jurisdicional. Os processos em exame são aqueles em que o Instituto Nacional do Seguro Social é parte no polo passivo da ação. As lides levadas à mesa de negociação são de competência das duas varas de Juizado Especial, ou seja, 4ª e 6ª varas, cujos titulares são, respectivamente, os juízes federais Lucílio Linhares Perdigão de Morais e Jaqueline Conesuque Gurgel do Amaral. A coordenação dos trabalhos está a cargo do juiz Ricardo Beckerath da Silva Leitão, integrante da Turma Recursal do JEF.

Segundo o diretor de secretaria da 6ª vara, Ronaldo Trindade, "o mutirão de conciliação é uma ferramenta poderosa e eficaz no auxílio ao processamento das ações apresentadas ao JEF, porque se desenvolve num trâmite rápido, eficiente e produtivo, economizando um tempo enorme no andamento das ações submetidas à jurisdição especial".

Estribadas nos princípios da informalidade, celeridade e economia processual, as unidades de juizado especial vêm-se utilizando cada vez mais dessa modalidade de mutirão conciliatório, com vistas a dar uma resposta imediata aos pleitos que lhes são apresentados pela comunidade. As estatísticas mostram que essas práticas têm sido um grande sucesso de prestação jurisdicional. " A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta " - já dizia Rui Barbosa. Toda a equipe do Juizado Especial Federal sabe disso! Por isso capricham no que fazem!!!