O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, vai pedir ao juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal, que reconsidere o despacho em que proíbe que oficiais da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) acompanhem com o Ministério Público a abertura do lacre e a verificação de documentos que foram apreendidos na sede da agência pela Polícia Federal.
O juiz proibiu também o acesso da Abin aos exames técnicos em celulares e notebooks recolhidos com arapongas e com o delegado Protógenes Queiroz.
Os documentos que estão em posse da PF são considerados secretos e originalmente destinados ao presidente da República.
Quando foram apreendidos, o ministro Tarso Genro e o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Jorge Félix, fizeram acordo para que oficiais da Abin acompanhassem a perícia.