Os novos dirigentes da Seção Judiciária do Tocantins tomaram posse na noite desta sexta-feira, 1º. Os magistrados Waldemar Cláudio de Carvalho e Cleberson José Rocha assumiram, respectivamente, as funções de Diretor e Vice-Diretor do Foro para o biênio 2012-2014. A cerimônia foi realizada no auditório da Justiça Federal em Palmas e contou com a participação de diversas autoridades do judiciário.
Em seu discurso, o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho destacou a eficiência das gestões anteriores e apontou como um dos principais desafios para o próximo biênio à ampliação do número de varas para atender a demanda pelos serviços da Justiça Federal em todo o Estado.
Atuando desde 2005 na magistratura federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, passou pelas Seções Judiciárias de Goiás, do Distrito Federal e pela Subseção Judiciária de Tabatinga-AM. O magistrado também atuou na Seccional do Acre onde foi Diretor do Foro e Coordenador dos Juizados Especiais. Em junho de 2011 chegou a Seção Judiciária do Tocantins e atualmente é titular da 2ª Vara Federal.
Já o juiz federal Cleberson José Rocha, empossado vice-diretor do foro, ingressou na magistratura federal em 2001 e atuou nas Seções Judiciárias do Distrito Federal e do Acre. Desde julho de 2006, está na Seção Judiciária do Tocantins onde é titular da 3ª vara e atualmente está convocado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região para substituir o Desembargador Federal Francisco de Assis Betti.
Além dos novos diretores, compuseram a mesa de honra o diretor do foro na gestão anterior e titular da 1ª vara, juiz federal Marcelo Albernaz; o diretor da Subseção de Araguaína, juiz federal José Alexandre Essado; a juíza federal substituta da 1ª vara, Maria Cândida de Almeida; a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, desembargadora Jacqueline Adorno; o procurador da república no Tocantins, Álvaro Manzano e o ouvidor regional eleitoral, juiz José Ribamar Mendes Júnior.
Veja o discurso de posse do novo Diretor do Foro:
Inicialmente, gostaria de dizer que foi com muita satisfação que recebi o convite para assumir a nobre missão de dirigir os trabalhos no Foro da Seção Judiciária de Tocantins. Sinto-me, assim, honrado em poder participar da gestão administrativa capitaneada pelo Presidente de nosso Tribunal, eminente Desembargador Federal MÁRIO CÉSAR RIBEIRO.
Sei que os desafios são grandes, pois as lides se multiplicam em número e em complexidade, dia após dia, o que gera uma angústia que atinge a todos nós: magistrados, servidores e os próprios litigantes
Não desconheço que diversos são os complicadores que surgem a todo instante, tornando mais árdua a missão de dotar o Poder Judiciário das condições necessárias para o bom desempenho do seu papel fundamental em uma sociedade democrática, a saber, a concretização da paz social, por meio da solução pacífica dos conflitos que lhes são submetidos.
Em busca de uma sociedade mais justa, magistrados e servidores não podem, portanto, ignorar os princípios norteadores do ordenamento jurídico, que consagram a igualdade e a justiça social, em especial o princípio da dignidade da pessoa humana, núcleo axiológico da Constituição, em torno do qual gravitam os demais direitos fundamentais, garantidores da vida, da liberdade e do patrimônio.
Tendo em vista os excelentes resultados que hoje se apresentam, em especial pelas administrações que me antecederam, dúvidas não tenho de que, no âmbito da Justiça Federal de Tocantins, está vivo em cada consciência o senso de Justiça e a motivação necessária para o cumprimento das metas que nos são colocadas. E é bom que assim seja, pois a ampliação dos canais de acesso à Justiça tem encorajado as pessoas a pleitearem seus direitos, principalmente aquelas mais necessitadas, que até então tinham pouco acesso ao Poder Judiciário, mas que hoje constituem a clientela maior dos nossos Juizados Especiais.
Por outro lado, isso redobra a carga de responsabilidade sobre nossos ombros, visto que temos de alargar a saída dos processos, acelerando a prestação jurisdicional. É primordial, portanto, que as soluções das lides sejam dadas no mais curto espaço de tempo possível, o que pode e deve ser alcançado por meio da motivação, do comprometimento e, por que não dizer, da criatividade de todos os envolvidos. Para tanto, precisamos unir esforços, assumindo, com garra e determinação, nosso papel nesse cenário, com uma consciência institucional voltada para a eficácia das decisões judiciais, tendo sempre em foco a pessoa do jurisdicionado, lembrando que, em cada processo, há uma vida, uma liberdade, uma esperança em busca de justiça! Almeja-se, assim, uma Justiça de resultados.
É com tal propósito que peço, antes de qualquer coisa, a proteção de Deus nesta jornada que se inicia e a colaboração dos colegas Magistrados, dos servidores, estagiários e terceirizados desta Casa, renovando, hoje, o compromisso de me empenhar ao máximo para atingir o objetivo primeiro do Poder Judiciário, qual seja: o estímulo à celeridade processual e o constante aprimoramento da prestação jurisdicional. Para tanto, conto igualmente com a prestimosa cooperação das instituições essenciais à Administração da Justiça, das quais destaco: a Advocacia pública e privada, a Defensoria Pública da União, o Ministério Público Federal, a Polícia Judiciária da União e demais instituições públicas federais que exercem suas funções neste Estado da Federação, além da parceria imprescindível do Poder Judiciário local!
Finalizo agradecendo a presença de todos que vieram prestigiar este evento e espero contar e poder colaborar com todos os senhores na construção desse ideal de Justiça social.
Muito obrigado!