O Índice de Governança da Justiça Federal (IGOVJF) é apurado considerando estrutura e funcionamento de governança; gestão de pessoas e da informação; execução de estratégia (melhoria, inovação e controle); monitoramento e avaliação de resultados; comunicação, relacionamento institucional e transparência. Esses critérios permitem diagnosticar o estágio da maturidade em cada dimensão e a obtenção de um índice geral de governança na Justiça Federal.
No ranking global, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região ficou em segundo lugar, com o índice de 63,7, atrás do TRF da 3ª Região. A secional de Goiás, com 56,9, aparece na sexta posição num total de 21 posições, tendo o último classificado pontuado em 33,1.
Segundo explicou o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves o IGOVJF é um indicador objetivo, que avalia todas as unidades da Justiça Federal no Brasil, aí incluídos os TRFs e CJF, avaliando a função organizadora, a de controle procedimental (eficiência) e a do foco em resultados (efetividade e eficácia da administração).
“A partir desses elementos essenciais e amparado pelas metodologias de gestão desenvolvidas no âmbito da ciência da administração, esse modelo de avaliação aprecia o controle da administração com a inspeção permanente dos processos críticos e a transparência dos atos públicos: o foco nos resultados finalísticos, com garantia da realização da missão do Poder Judiciário de pacificar a sociedade e de garantia dos anseios da sociedade por um serviço público profissional. Essas dimensões só se realizam a partir do investimento no capital humano, da disseminação da tecnologia e da prática obsessiva por melhorar os processos e inovar na prestação dos serviços”, disse o magistrado.
O IGOVJF leva em conta, por exemplo, se o órgão promove independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso de informações de interesse coletivo ou geral. Também considera se são priorizadas as obras (de reforma e novas construções) de maior impacto nas estratégias definidas. O IGOVJF avalia ainda se o órgão oferece programa regular de treinamento de servidores e magistrados em gerenciamento de projetos que inclua gestão de riscos.
No relatório executivo, remetido aos diretores de foro, em que foi apresentado o diagnóstico de governança, o presidente do TRF da 1ª Região, desembargador Cândido Ribeiro, parabenizou as seccionais que conquistaram posições mais destacadas e conclamou a todas para que, neste ano, “busquemos, ainda mais, melhorar nossas posições dando à sociedade um serviço público ainda de maior qualidade.”
Fonte: Seção de Comunicação Social/Secos/SJGO