13/01/16 15:56
A imagem que ilustra a edição de hoje do JFH representa 14 monumentos, montanhas e edifícios famosos empilhados. Ao lado deles vê-se uma pilha de copinhos de água descartáveis.
O leitor poderá imaginar o que uma imagem tem a ver com a outra. Simples. Ali estão representados os 344.200 copinhos utilizados por esta Seccional em 2015 que, se empilhados, atingiriam 4.303 metros.
Essa altura equivale a empilharmos os maiores prédios do mundo: o Burj Califa de Dubai (828m); as Torres Petronas da Malásia (452m); o novo Word Trade Center (541m); o Empire State (381m); além do Morro do Corcovado (710m); o Pão de Açucar (396m); a Torre Eiffel (324m); a Grande Pirâmide (324m); o monumento a Washington (169m); a Estátua da Liberdade (137m); a London Eye (135m); o Taj Mahal (73m); o Arco do Triunfo (50m) e a Estátua de Padre Cícero em Juazeiro do Norte (27m).
O consumo desses copos representou o gasto de R$ 10.807 para a Seccional, segundo dados fornecidos pela SEMAT.
Varas Sustentáveis - Três unidades da Seção Judiciária da Bahia não contribuiram em nada para esse consumo e merecem elogios: a 4ª, a 6ª e a 19ª Varas. Elas não utilizaram um único copinho descartável de água em 2015.
Há sete anos, o JFH faz este levantamento e desde 2009, quem sempre se destaca na vanguarda da consciência ecológica são os servidores da 6ª Vara que se conscientizaram para a preservação do meio-ambiente, uma vez que cada copinho de plástico demora um século para se decompor, contaminando a natureza todo esse tempo.
Em 2009, a 6ª Vara consumiu apenas 300 unidades, o que representava 0,25% do total entre as varas do Fórum Teixeira de Freitas, cuja média foi bastante superior: 7.053 copos por Vara. Em relação aos JEFs, a discrepância era ainda maior: a média por lá era de 11.500 copinhos por Vara.
O segredo da 6ª Vara para essa diferença abismal foi simpres, um verdadeiro “Ovo de Colombo”: o diretor Weber Correa proibiu de fossem solicitados copos descaráveis pela Vara. Lá, todos os servidores utilizam copos pessoais ou canecas distribuídas pela ASSERJUF.
Em 2010 - A experiência da 6ª Vara e a divulgação pelo JFH serviu para que outras unidades seguissem o exemplo e o consumo dos copinhos caiu 17%, superando a meta 6 do CNJ que previa redução de 2%.
Foram consumidos 89.500 copinhos a menos e a 6ª Vara foi em frente e conseguiu reduzir ainda mais seu consumo para 200 copinhos, uma redução de 34%, o dobro da média de redução geral. Mas quem não ficou atrás foram a 13ª Vara (economia de 62%); a 12ª Vara (redução de 59%); a 20ª Vara (menos 51%); e a 3ª Vara, que economizou 50%.
Em 2011 - A 21ª Vara se esforçou para sair da lanterninha graças à provocação do JFH à sua então diretora Manoela Maciel e aquela unidade entregou números surpreendentes: de 12 mil copos em 2009, e 10 mil em 2010, a 21ª gastou apenas 500 unidades em 2011. Redução de 95%! Também foi destaque a 3ª Vara, com redução de 84%.
Em 2012 - Adivinhe qual Vara menos copos gastou naquele ano? A 6ª Vara, mais uma vez, provou que é a campeã indiscutível e gastou zero! Nenhum copinho poluiu o meio ambiente por iniciativa dos servidores da 6ª Vara. 100% de economia. E a 21ª Vara gastou apenas 200 copinhos. Nada mal para quem quatro anos antes gastava mais de 12 mil.
Outras varas que se destacaram em economia: 19ª (-70%); 15ª (-60%) 11ª (- 58%); 13ª (- 36%); 8ª e 14ª (- 21%); 10ª e 4ª (- 16%); 9ª (- 13%) e 15ª (- 11%).
2013 atípico - O consumo de copinhos em 2013 fugiu da sequência de economia dos anos anteriores. Se havíamos economizado 25% em três anos, voltamos a gastar. Foram mais 16.500 copinhos: 5% a mais de consumo.
O destaque mais expressivo foi que a 21ª Vara conseguiu zerar o consumo de copinhos e Manoela Maciel pode cumprir a sua promessa. Outros destaques positivos: 19ª Vara (100 copos); 18ª Vara (200 copos); 3ª Vara (300 copos); 8ª Vara (500 copos).
2014 - O gasto total voltou a cair. Gastamos 397.900 copinhos, 9% a menos, o que equivaleu a 37.100 copinhos retirados da natureza. A 6ª Vara, orgulhosamente, manteve sua posição com zero copo utilizado. Os demais destaques foram as quatro varas de sempre: 3ª Vara (200 copos); 18ª (300 copos), 19ª (300 copos) e 8ª (800 copos).
Já a 21ª Vara, em 2014, gastou 1.500 copos em um ano em que houve mudança na direção daquela unidade. Na 4ª Vara, o consumo que fora 4.800 copos em 2013, caiu para 800 copos em 2014, já com Manoela Maciel na sua direção.
Em 2015 - A redução no consumo dos copinhos de água chegou a 13%. De 397.900 unidades baixamos para 344.200. Foram economizados 53.700 copinhos.
As campeãs de economia foram a 4ª, a 6ª e a 19ª. Logo atrás, com o consumo de apenas 1 cento, estão 3ª, 7ª, 15ª e 18ª.
Veja a lista de consumo a seguir:
Em um nível de consumo intermediário: 11ª Vara (300); 5ª Vara (400); 8ª Vara (500); 21ª Vara (700); 9ª Vara (900); 12ª Vara (1.000); 13ª e 23ª (1.200).
E com um consumo mais expressivo: 22ª Vara (2.500); 20ª Vara (2.900); 14ª Vara (3.000); 16ª Vara (4.100); 10ª Vara (5.400); 17ª Vara (6.600); 2ª Vara (7.500); 1ª Vara (7.600) e 24ª Vara (7.900). As Turmas Recursais consumiram 10.800 unidades.
Na Área Administrativa o consumo ficou assim: CECOL (1.600); NUTEC (3.400); DIREF (3.800); NUCOI (4.500); SECAD (6.400); CEMAN (8.900); NUCOD (9.200); NUCAF (10.000); NUCRE (13.600); NUBES (13.900); NUCJU (26.100); Administração dos JEFs (28.700) e NUASG (149.200).
Os copos atribuídos ao NUASG e à Administração do Juizados são distribuídos também nas copas dos dois prédios.