Com o objetivo de agregar valor em um cenário de crescente aplicação da cultura de inovação no Poder Judiciário, mais uma turma de Residência de TI é formada na Justiça Federal da Bahia (JFBA). A 3ª turma foi apresentada à diretora do Foro desta Seção Judiciária, juíza federal Sandra Lopes Santos de Carvalho, na manhã de ontem, 15, na sala de treinamento localizada no térreo desta Seccional.
A turma foi apresentada pelo diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação (NUTEC), Álvaro Antônio Brito Reis e pela diretora do Núcleo de Gestão Estratégica, Inovação e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (NUCGE), Liliana Kelsch Sarmento. Estiveram presentes também os professores do Instituto de Computação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Ivan do Carmo Machado, diretor do Instituto; Cláudio Nogueira Sant'Anna e Danilo Barbosa Coimbra.
O projeto, que teve início durante o período de pandemia, em 2022, é fruto de uma parceria de sucesso entre a Justiça Federal da Bahia e a Universidade Federal da Bahia, mais especificamente com o Instituto de Computação da UFBA. Trata-se de um curso de Pós-Graduação lato sensu em “Projetos de Tecnologia e Inovação para o Judiciário Federal”.
Na ocasião, a diretora do Foro da SJBA deu as boas-vindas, desejando para o período de residência muitas trocas de experiência, aprendizados e bom proveito tanto para as alunas e os alunos quanto para a Justiça Federal. Ela afirmou ainda que este projeto tem ajudado muito a Seção Judiciária da Bahia com as colaborações para o aprimoramento dos procedimentos de trabalho.
Todo o trabalho de Residência de TI é gerenciado pelo NUTEC e coordenado pelo NUCGE. Em suas duas turmas já formadas, foram entregues alguns projetos inovadores que transformaram o método de trabalho da Justiça Federal, como por exemplo, os sistemas: Seleção de Estagiários; SIAP Web; SPREV; Pje Web Services; Sinopse de Julgamentos no ambiente de 2º Grau do PJe; Juntada de Requisição de Pagamento de Pequeno Valor e Precatório; Interoperabilidade entre os sistemas AJG e e-Social, dentre outros.
“A primeira turma foi um desafio enorme porque ela aconteceu no meio da pandemia, ou seja, totalmente virtual, apesar disso, ela conseguiu entregar um dos projetos mais impactantes que foi o SIAP Web, que era desktop e passou a ser via web e conectado com o PJe e com o AJG. A segunda turma já foi bem melhor porque desenvolveu projetos muito importantes, não só para a gente, mas projetos que viraram espelho de compartilhamentos em outras unidades e com essa terceira turma a expectativa é ampliar o número de desenvolvimento de projetos e sistemas que possam atender também as outras Seccionais. Além do que, o projeto da Seção Judiciária da Bahia foi tão relevante que inspirou as seccionais de Mato Grosso e Goiás a implementarem a Residência de TI em suas unidades.”, explicou a diretora do NUCGE, Liliana Sarmento.
A Residência de TI possui a tutoria de quatro professores doutores do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Computação da UFBA, tendo, ao todo, oito bolsistas selecionados pela UFBA, graduados na área de TI, que recebem uma remuneração mensal, por um período de 12 meses. Esta 3ª turma conta com uma novidade: um pós-graduado formado da turma anterior que atuará como monitor, dando prosseguimento aos projetos que ainda não foram concluídos.
“Esse projeto já ganhou visibilidade na 1ª Região e tem duas Seccionais que estão também implantando a residência de TI e na 5ª Região ela já é instituída em todas as Seccionais. É um projeto que tem dado frutos e eu ainda espero ver se espalhar por toda a 1ª Região. A novidade que trouxemos para esta 3ª turma foi a de colocarmos um ex-residente da turma 2 como um tipo de monitor para dar continuidade aos projetos e facilitar a comunicação entre a parte de negócios e a parte técnica”, declarou o diretor do NUTEC, Álvaro Reis.
O objetivo da residência é incentivar a produção, pesquisa e a formação de profissionais com alto grau de especialização na área de desenvolvimento de sistemas de software. O seu foco de atuação é desenvolver competências para o planejamento e o desenvolvimento de soluções de Tecnologia da Informação (TI) para as diversas áreas desta Seção Judiciária.
Essa matéria está associada ao ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura).