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08/06/2016 -

TRF1 mantém sentença da 7ª Vara que negou a oficiais da Aeronáutica promoção à patente de capitão

TRF1 mantém sentença da 7ª Vara que negou a oficiais da Aeronáutica promoção à patente de capitão

08/06/16 17:34

Por unanimidade, a 2ª Turma do Tribunal Regional da Primeira Região manteve sentença da 7ª Vara que negou pedido dos autores que pleteavam a correção das datas das suas promoções, bem como a inclusão de seus nomes no Quadro de Oficiais especialistas da Aeronáutica no posto de Capitão devido a prescrição do fundo de direito.
Em suas alegações recursais, os apelantes afirmaram que, preenchidos todos os requisitos para a promoção, torna-se vinculada a sua efetivação, constituindo, assim, direito adquirido, garantido pelos princípios da igualdade e da isonomia, como também ao respeito à hierarquia constante do Estatuto dos Militares.
Eles sustentaram que se tivessem sido promovidos no intervalo correto, de dois anos, teriam atingido a graduação de suboficial em menor tempo, o que lhes proporcionaria galgar o oficialato, “pois foram promovidos às graduações subsequentes, porém, num interstício muito maior, sendo ultrapassados na carreira por outros militares menos antigos, causando quebra de hierarquia”.
Ao analisar o caso, o Colegiado reconheceu a prescrição do pedido. “Forçoso reconhecer que a pretensão revisional encontra-se atingida pela prescrição, posto que a documentação oficial pessoal de todos os postulantes indica que suas promoções à graduação de 1º Sargento ou Suboficial se deram em data anterior ao quinquênio que antecedeu o ajuizamento da presente demanda”, esclareceu o relator, juiz federal convocado Cleberson Rocha, em seu voto.
O magistrado ressaltou que mesmo que não tivesse ocorrido a prescrição os recorrentes também não teriam razão em suas argumentações. Isso porque, de acordo com a legislação de regência, foi fixado apenas um interstício mínimo de dois anos de permanência obrigatória em cada graduação e não um direito à promoção de dois em dois anos, como pretendem os apelantes.
Fonte: TRF1


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