No dia 29 de novembro, magistrados, servidores, terceirizados e estagiários que trabalham no edifício Sede III prestigiaram a palestra 'Como viver na cidade sem ser vítima de violência urbana – questão de atitude mais que força', uma iniciativa da Diretoria do Foro e do Serviço Destacado de Inteligência (SDI). O evento ocorreu na sala de audiências do 2º andar, do edifício Sede III (Asa Norte).
O palestrante e servidor do Serviço Destacado de Inteligência (SDI), Epifânio Passos de Albuquerque, compartilhou informações da criminologia ambiental, teoria que afirma ser possível proteger-se a si mesmo, “para que um crime ocorra deve haver convergência de tempo e espaço em, pelo menos, três elementos: um provável agressor, um alvo adequado e a ausência de um guardião capaz de impedir o crime”.
Como pensa um criminoso, de acordo com a teoria da criminologia ambiental:
- ele não quer ser exposto;
- sempre faz a escolha da vítima;
- irá escolher o alvo mais adequado, mais fácil;
- sempre está nervoso e com medo;
- estará com o dedo no gatilho, pronto para atirar;
- qualquer movimento da vítima pode ser entendido como reação;
- reagir é uma atitude de alto risco.
Segundo o palestrante, em 95% dos casos, o criminoso está interessado no patrimônio e, certamente, estará nervoso e com medo. Dessa forma, reagir é um ato de altíssimo risco. “Entregue o bem, e ensine a seus familiares que o criminoso quer o patrimônio. O que significa um celular, um carro ou uma bolsa diante do risco de perder a vida?”, pontuou Epifânio.
Dúvidas e mais informações podem ser obtidas pelo e-mail sdi.df@trf1.jus.br.