Vários investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, por suposto envolvimento em fraudes na Companhia Docas do Pará (CDP) e que foram presos no dia 25 de abril passado, durante a Operação Galiléia, começaram a ingressar junto ao Juízo da 3ª Vara Federal, especializada em ações criminais, com pedidos de restituição de bens apreendidos na ocasião e que ainda se encontram em poder da PF.

O ex-presidente da CDP, Ademir Andrade, quer de volta cartões de crédito, computadores e mais 116 itens que incluem dezenas de agendas e pastas com documentos pessoais. Também pede que lhe seja restituída uma camionete cabine dupla L200 Mitsubishi, apreendida no dia da Operação Galiléia.

Evandilson Freitas de Andrade pede que lhe sejam restituídos celulares, maleta com "diversas jóias" e agendas, entre outros bens. Hélia Souza de Oliveira quer de volta um veículo Honda modelo Fit. A empresa Trasnav - Transportes e Representações Ltda. pleiteia a devolução de computadores. A empresa O. M. Vale Serviços Técnicos quer a restituição de notas fiscais, aparelhos telefônicos e uma picape Fiorino.

Todos os pedidos formalizados pelos advogados de pessoas físicas e empresas serão encaminhados pelo juiz federal da 3ª Vara, Rubens Rollo D'Oliveira, primeiramente à Polícia Federal, que tem o prazo de cinco dias para se manifestar sobre a conveniência ou não das restituições. Posteriormente, o Ministério Público dá seu parecer nos autos, que então retornam para o magistrado apreciar se determina ou não as restituições pretendidas.