Os funcionários terceirizados da Justiça Federal em Goiás participaram de uma roda de conversa para conhecer as condutas e ações que podem ser classificadas como assédio, além de orientar sobre como fazer queixas e denúncias. A ação foi realizada nesta quinta-feira (21/3), no Auditório Iracele Barros Leite de Castro e contou com transmissão online para as sete Subseções Judiciárias no Estado.
Acesse a gravação da roda de conversa.
Idealizada pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação na Seção Judiciária de Goiás (SJGO) e pelo Núcleo de Bem Estar Social (NUBES), a reunião contou com apoio do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado de Goiás (Sinjufego), e teve a participação de cerca de 120 profissionais terceirizados. Eles foram apresentados aos integrantes da comissão e o juiz federal substituto Eduardo Pereira da Silva, ao desejar as boas vindas e agradecer as presenças, destacou que os membros estão à disposição para qualquer tipo de atendimento e orientação. “Vocês podem procurar qualquer um de nós. A nossa comissão recebe as denúncias, determina as providências para apurar o caso e conta com meios para garantir o sigilo dos relatos e encaminhar para os órgãos competentes e até mesmo o encaminhamento para atendimento de suporte”.
Em seguida, a psicóloga Kárita de Morais França explicou os conceitos que envolvem os diferentes tipos de assédio e discriminação, deu exemplos de condutas consideradas inapropriadas e destacou as implicações que podem ocorrer para a saúde de quem passa por esse tipo de situação. “Há pesquisas que indicam que pessoas que sofrem assédio têm sintomas semelhantes aos de quem passa por traumas muito intensos, que podem levar ao transtorno de estresse pós traumático e desencadear sintomas no corpo como tristeza, mal estar, taquicardia e sudorese”.
Informação
O papel preventivo da comissão também foi citado pela psicóloga Kárita de Morais França, que destacou a importância da informação, tanto para explicar os conceitos, como para conhecer as condições de trabalho a partir da percepção dos funcionários terceirizados. Para isso, foram distribuídas a Cartilha de Orientações Sobre Assédio Sexual, Assédio Moral e Discriminação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1); e uma pesquisa, cujas respostas não precisam ser identificadas, e podem ser depositadas em urnas colocadas na entrada do Núcleo de Bem Estar Social (NUBES), no Edifício Gama Dias e no galpão do almoxarifado. Também está previsto o encaminhamento do questionário em meio eletrônico para os magistrados, servidores, estagiários e prestadores de serviço.
A busca por informação e atendimento também podem ser feitos, na SJGO, pelo telefone (62) 3226-1570, onde também está disponível o agendamento de consulta e acolhimento com a psicóloga Kárita França, do serviço de psicologia do NUBES; pelo e-mail comissao.assedio.go@trf1.jus.br; ou mesmo presencialmente, com qualquer dos integrantes da comissão.
Texto e fotos: Tiago Bênia
Seção de Comunicação Social
Justiça Federal – Seção Judiciária de Goiás