O Tribunal Regional Federal da 1ª Região deu início, nesta segunda-feira (10), a uma auditoria que vão avaliar a acessibilidade digital de pessoas com deficiência tanto no TRF1, com sede em Brasília, como nas Seções Judiciárias do Pará e de mais 12 estados, além do Distrito Federal. Os trabalhos, que deverão durar três meses, serão coordenados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Secretaria de Auditoria Interna (Secau) conduzirá a auditoria no âmbito do Tribunal, com o auxílio das unidades de auditoria interna das próprias seccionais. O relatório final com o resultado do trabalho deverá ser apresentado ao presidente do TRF1, desembargador federal I’talo Fioravanti Sabo Mendes.
A diretora da Secau, Marília André da Silva Meneses Graça, explicou que, durante a auditoria, “serão feitos testes nos links mais acessados, selecionados na amostra, então precisaremos usar alguns softwares que foram indicados pelo CNJ para testar a acessibilidade dos textos, das imagens, dos links e fazer a avaliação do ponto de vista tanto das pessoas com deficiência auditiva quanto das com deficiência visual”. Além disso, acrescentou a diretora, será aplicado questionário a magistrados, servidores e prestadores de serviços com deficiência, em homenagem ao postulado “nada sobre nós, sem nós”.
O Tribunal possui Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Copaci) presidida pelo secretário-geral da Presidência, juiz federal Cleberson José Rocha. O magistrado, presente à reunião, considerou que “as unidades do Tribunal, incluindo a Comissão, estão à disposição da Secau para auxiliar no que for necessário da melhor forma possível.
Para o supervisor da Seção de Apoio à Gestão Socioambiental e de Acessibilidade e Inclusão (Seamb), Carlo Roberto de Jesus Domingues, a auditoria é muito bem-vinda, “porque pode nos trazer subsídios com uma visão do CNJ, que talvez tenha um conhecimento maior sobre esse tema”.
O diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação (Secin), Lúcio Melre da Silva, em sua avaliação sobre a questão da acessibilidade no Portal, ressaltou que o Tribunal já está trabalhando em dois processos que tratam da aquisições de soluções de TI objetivando a melhoria no acesso digital.
Por sua vez, a chefe da Assessoria de Comunicação Social (Ascom), Ivani Morais, destacou que o Tribunal está presente nas principais rede sociais interagindo com o público e disponibilizando informações relevantes de forma rápida, com linguagem acessível, direta, clara e objetiva sobre os principais julgamentos da JF1 e os serviços prestados à sociedade. De acordo com Ivani, o YouTube já conta com ferramenta de legenda, disponibilizada gratuitamente pela própria mídia digital, que ajuda na acessibilidade de pessoas com deficiência auditiva.
Com informações da Ascom do TRF1.