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10/06/2022 14:00 -

Corregedora regional da 1ª Região ouve juízes sobre experiências durante a pandemia e colhe sugestões sobre o retorno gradual ao trabalho presencial

Corregedora regional da 1ª Região ouve juízes sobre experiências durante a pandemia e colhe sugestões sobre o retorno gradual ao trabalho presencial

A desembargadora federal Mônica Sifuentes, corregedora regional da Justiça Federal da 1ª Região, reuniu-se na quarta-feira (8), em Belém, com magistrados para ouvir suas experiências com o teletrabalho e o atendimento virtual durante a pandemia da Covid-19, nos últimos dois anos, além de colher avaliações e sugestões que vão orientar a volta gradual do trabalho presencial em todas as seções judiciárias. O encontro foi acompanhado virtualmente, pela plataforma Teams, por magistrados que atuam nas subseções judiciárias de Santarém, Marabá, Altamira, Redenção, Paragominas, Tucuruí e Itaituba.

A corregedora regional, que pela primeira vez visita o Pará depois de assumir o cargo, em abril deste ano, esteve acompanhada pelo juiz federal em Auxílio à Corregedoria, José Alexandre Franco. A juíza federal Alcioni Escobar da Costa Alvim e o juiz federal Domingos da Conceição Moutinho da Conceição Filho, que tomaram posse como diretora e vice-diretor da Seção Judiciária do Pará em 1º de junho passado, também participaram da reunião.

A desembargadora Mônica Sifuentes ressaltou que sua visita às Seções Judiciárias é justificada pelo fato de a jurisdição da 1ª Região ser a maior, territorialmente, em todo o País, abrangendo o Pará e mais 12 estados, além do Distrito Federal. A magistrada acrescentou que, além disso, no âmbito da própria 1ª Região há realidades distintas umas das outras, daí a necessidade de recolher informações que vão constar de um relatório a ser remetido ao Conselho da Justiça Federal (CJF), que então poderá definir a forma de funcionamento do Judiciário depois do período de pandemia.

Cerca de 25 magistrados e magistradas lotados em Belém e no interior expuseram sua avaliação de que os anos de 2020 e 2021, quando os efeitos da pandemia se mostraram mais agressivos em todas as regiões do País, levaram a Justiça Federal a lançar mão das novas tecnologias, entre elas as plataformas de interação, como o aplicativo Teams, para adequar-se a uma nova realidade, que introduziu o trabalho no regime remoto, permitindo que servidores e muitos magistrados continuassem a realizar suas tarefas em casa, no sistema home-office.

Nesta sexta-feira (10), a diretora da Turma Recursal da Subseção de Juiz Fora (MG), Daniella de Alencar Mendes Silveira, que também acompanha a corregedoria regional, reuniu-se com todos os diretores de secretaria de varas e das Turmas Recursais dos Juizado Especiais Federais do Pará e Amapá. Presencialmente e através da plataforma Teams, eles falaram sobre as rotinas que foram seguidas durante o período de pandemia, fizeram sugestões e apresentaram demandas das respectivas unidades onde atuam.

Encontro com a OAB - A convite da própria Justiça Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará também dispôs de espaço para se manifestar durante a visita da corregedora regional. Na manhã desta sexta-feira, a vice-presidente da OAB-PA, Luciana Gluck Paul, foi recebida pela desembargadora Mônica Sifuentes, pela diretora do Foro, juíza federal Alcioni Alvim, e pelos juízes federais José Alexandre Franco, em Auxílio à Corregedoria, e Caio Castagine Marinho, da 11ª Vara, especializada em JEF.

A magistrada ressaltou o interesse da Corregedoria de ouvir as avaliações e expectativas da advocacia paraense sobre as novas realidades que vão se apresentar neste período pós-pandemia, como também anunciou a disposição da Justiça Federal em firmar parcerias que possam contribuir para facilitar o acesso dos jurisdicionados ao Judiciário, como é o caso de iniciativas que buscam soluções consensuais para a resolução de conflitos.

A vice-presidente da OAB-PA destacou que sempre foi uma defensora da resolução de conflitos por meio da conciliação, relatou as vantagens e obstáculos do trabalho virtual para os advogados paraenses, falou sobre as experiências dos profissionais da advocacia com o balcão virtual e agradeceu o canal de diálogo estabelecido entre a Justiça Federal e a Ordem, para que encontrem alternativas capazes de favorecer os jurisdicionados.


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