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10/06/2016 16:00 -

Diretor do Foro destaca a importância da Marinha para a defesa nacional

Diretor do Foro destaca a importância da Marinha para a defesa nacional

O juiz federal Sérgio Wolney de Oliveira Batista Guedes, diretor do Foro da Seção Judiciária no Pará, destacou nesta sexta-feira (10), ao participar da cerimônia alusiva aos 151 anos da Batalha Naval do Riachuelo, o papel relevante que a Marinha desempenha para preservar a segurança nacional, sobretudo na Região Amazônica, território de dimensões continentais que possui um dos maiores volumes de águas fluviais em todo o mundo.

O magistrado representou a Justiça Federal no Pará na cerimônia que marcou a data magna da Marinha, realizada no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar, em Belém. Sérgio Wolney foi recebido pelo comandante do 4ª Distrito Naval, vice-almirante Alipio Jorge Rodrigues. Autoridades e personalidades foram condecoradas com a Ordem do Mérito Naval, conferida àqueles que já prestaram relevantes serviço à Marinha brasileira.

“É importante registrarmos as homenagens da Justiça Federal à Marinha do Brasil, especialmente nesta data tão marcante referente aos 151 anos da Batalha Naval do Riachuelo, em que se constata o patriotismo, a defesa da soberania nacional e a necessidade de estarmos sempre preparados para as adversidades, neste contexto tão conturbado da cena mundial”, disse o diretor do Foro.

Na ordem do dia, lida durante a cerimônia, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, ressaltou que, mesmo após o transcurso de seus 151 anos, a Batalha Naval do Riachuelo, uma dos mais importantes confrontos ocorridos durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), deixa como principal ensinamento o alto preço que qualquer Nação pode pagar se estiver alheia aos temas ligados à defesa.

"Havia no Império, quando da eclosão dos combates, um amortecimento da percepção das ameaças, ajudando a explicar o porquê nossa esquadra possuía carência e inadequação de meios para se opor aos inimigos de então. Governantes e governados pouco acreditavam na possibilidade de uma nova guerra. Hoje, a realidade mundial é muito distinta, mais igualmente insegura! Aos tradicionais atores estatais, somam-se ameaças transnacionais materializadas pelo terrorismo catastrófico; pelo crime organizado na forma do narcotráfico, do tráfico humano e da pirataria; pela guerra cibernética e pelas crescentes discussões jurídicas quanto aos níveis de soberania em espaços marítimos", diz o comandante da Marinha na ordem do dia.

O almirante destacou ainda que, mesmo em tempos de paz, o poder naval deve sempre estar preparado para o emprego real da força em defesa da soberania nacional. E advertiu que "não podemos ser seduzidos pela crença na perenidade da paz. A constante vigilância é o preço da liberdade".


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