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O arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, ressaltou nesta sexta-feira (17), na Justiça Federal, a importância de cada cristão, inclusive os funcionários públicos, fazerem bem as suas escolhas, que poderão ser tornar um tesouro em suas vidas ou então um fardo muito pesado de carregar.
“Podemos fazer de nossos cargos e funções um fator de realização ou um fardo. Vai depender de cada um de nós”, disse o arcebispo, na homilia que proferiu durante Missa de Páscoa celebrada no auditório da Seção Judiciária do Pará. Além do diretor do Foro, juiz federal Daniel Santos Rocha Sobral, e do diretor da Secretaria Administrativa, José Luiz Miranda Rodrigues, participaram magistrados, servidores, seus familiares, empregados de empresas terceirizadas que prestam serviços à Seccional e funcionários de outros órgãos.
O arcebispo aproveitou a leitura do Evangelho de São Mateus - em que Jesus adverte para que ninguém junte tesouros na Terra, “onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam” – para lembrar que cada pessoa escolhe o tesouro de sua vida. Alguns, disse Dom Alberto, defendem causas, idéias, desfraldam bandeiras sobretudo quando são mais jovens. Outros, como é o caso de um chefe de família, também devem se preocupar com os bens materiais, porque precisam “prever e prover o futuro de seus familiares”, nas expressões do arcebispo.
Valores - Mas o núcleo central do verdadeiro tesouro, acrescentou Dom Alberto, são os valores sem os quais ninguém pode ter uma vida verdadeiramente cristã. Para ilustrar, ele contou uma história em que os pais deixaram em casa dois filhos, ainda crianças. Como o menor passou mal, o maior o carregou até uma casa ao lado, em busca de socorro. Quando o vizinho se admirou porque o garoto carregara o irmão, mesmo sendo ele pesado, ouviu como resposta: “Mas ele não pesado, porque é meu irmão”. Isso revela, segundo arcebispo, que “as nossas escolhas é que vão dizer o que pesa e o que não pesa”.
A Missa de Páscoa foi organizada por uma comissão de servidores designada pelo diretor do Foro, juiz federal Daniel Santos Rocha Sobral. Para o magistrado, um momento como esse foi marcante não apenas porque permitiu o congraçamento entre todos os que trabalham na Justiça Federal, mas porque também marcou a visita, pela primeira vez, do arcebispo metropolitano de Belém às instalações da Seccional.
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