Especialistas e profissionais de comunicação do Conselho da Justiça Federal, dos seis Tribunais Regionais Federais (TRFs) e das seções e subseções judiciárias da Justiça Federal debateram durante os dia 1º e 2 de junho no auditório do CJF, em Brasília, os desafios e estratégias conjuntas para tornar a comunicação pública cada vez mais eficiente. A 1ª Região esteve representada por servidores que atuam no TRF1 e nas Seccionais do Pará e mais 11 estados, além do Distrito Federal.
Realizado pela Assessoria de Comunicação Social do Conselho da Justiça Federal (Ascom/CJF), o “Encontro Nacional de Comunicação da Justiça Federal” contou com a presença do vice-presidente do CJF, ministro Og Fernandes. Na abertura do evento, ele compartilhou suas experiências como jornalista que chegou a cobrir várias áreas, inclusive do Judiciário, e resumiu os desafios e os avanços da comunicação ao longo dos anos. O magistrado também realçou a responsabilidade dos comunicadores com a efetividade da transparência no Poder Judiciário.
O secretário-geral do CJF, juiz federal Daniel Marchionatti, também presente na abertura do Encontro, ressaltou a importância da promoção do debate entre os profissionais do Conselho e das seis Regiões da Justiça Federal na busca de uma comunicação integrada. “É fundamental que possamos pensar na comunicação que nós queremos, pensar em mensagens efetivas que cheguem à comunidade e mostrem, de maneira clara, o trabalho, o papel e a missão da Justiça Federal brasileira”, afirmou o magistrado.
A assessora-chefe da Ascom/CJF, Ana Cristina Rosa, destacou o debate sobre a Política de Comunicação do Conselho e da Justiça Federal de 1º e 2º graus. “Nós conseguimos fazer com que a Política de Comunicação se tornasse uma realidade através da aprovação da Resolução CJF n. 760/2022. Esta é, sem dúvida, uma relevante conquista de todos nós, construída por várias mãos com o objetivo de aprimorar os trabalhos que desenvolvemos”, afirmou.
Palestras - A programação do “Encontro Nacional de Comunicação da Justiça Federal” incluiu cinco palestras. No primeiro dia, os temas abordados foram: “O papel do comunicador público”, ministrada pelo professor Jorge Duarte, analista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); “A importância da Comunicação Integrada”, conduzida por Liliane Pinheiro, CEO da Oficina Consultoria; e “Redes Sociais e Comunicação Pública”, apresentada por Kátia Cubel, diretora da Engenho Comunicação.
No segundo dia do evento, o tema tratado foi “Princípios e desafios da Comunicação Pública”, que ficou a cargo da jornalista e presidente da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública), Cláudia Lemos. Em seguida, realizou-se o painel “Política de Comunicação da Justiça Federal: uma conquista coletiva”, conteúdo discutido pelos profissionais de comunicação.
Os profissionais também participaram de uma roda de conversa para compartilhar boas práticas de comunicação. Os participantes trocaram experiências e apresentaram projetos aplicados em suas respectivas Regiões que possibilitaram a otimização das atividades e aprimoraram os processos de comunicação nos Tribunais e nas seções e subseções judiciárias.
A programação foi encerrada com uma reunião plenária, em que foram discutidas proposições para compor a Carta de Brasília. O documento reunirá propostas voltadas ao aperfeiçoamento dos serviços prestados pelas assessorias de comunicação a partir dos resultados produzidos nos dois dias de discussões.
Com informações da Ascom do CJF.