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A Procuradoria da República no Pará inaugurou na tarde desta quinta-feira a primeira etapa das obras de reforma e restauração da Casa Rosada, o imóvel que até o início do ano de 1994 foi a sede da Justiça Federal no Estado.
A solenidade foi presidida pelo procurador-chefe da Procuradoria da República no Pará, procurador regional da República José Augusto Torres Potiguar. Coube à procuradora da República Ana Karízia e à juíza federal da 2ª Vara, Hind Ghassan Kayath, descerrarem a placa inaugural. O juiz federal substituto da 1ª Vara, Arthur Pinheiro Chaves, no exercício da titularidade da 5ª Vara, também esteve presente à solenidade, juntamente com procuradores da República e servidores do MPF.
Em dezembro do ano passado, o então diretor do Foro da Seção Judiciária, juiz federal Edison Moreira Grillo Júnior, e o procurador-chefe José Augusto Potiguar assinaram termo pelo qual a Justiça Federal autorizou a utilização parcial e a título provisório da Casa Rosada pelo Ministério Público Federal.
O imóvel vai abrigar parte dos setores do MPF provavelmente a partir do primeiro trimestre do próximo ano, quando tiverem início as obras de construção do novo prédio do Ministério Público, na Rua Domingos Marreiros, na mesma área ocupada pelo prédio onde a instituição funciona atualmente, ao lado da Justiça Federal.
José Augusto Potiguar ressaltou durante a solenidade que a Casa Rosada, muito embora não seja um prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tem um grande valor histórico e cultural, por suas linhas arquitetônicas e por ter sido a sede, durante cerca de 20 anos, da Justiça Federal, que por algum tempo também cedeu parte de suas dependências para o próprio MPF funcionar.
O procurador-chefe lembrou que o prédio, após alguns anos fechado e praticamente sem utilização, encontrava-se em avançado estado de deterioração, mas agora está restaurado exatamente de acordo com suas linhas originais. O procurador-chefe acrescentou que no futuro, quando não mais estiver sendo ocupada pelo Ministério Público Federal, a Casa Rosada poderá até servir como um memorial, considerada a relevância cultural do imóvel para a cidade.
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