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O juiz federal diretor do Foro da Seção Judiciária do Pará, Daniel Santos Rocha Sobral, entregou na tarde desta quarta-feira 2,5 toneladas de gêneros alimentícios não perecíveis e material escolar a quatro instituições que trabalham com famílias carentes.
Os donativos foram arrecadados durante a Campanha “Solidariedade é Vida”, aberta no dia 13 de setembro e que se estendeu até o início de outubro. O evento integrou a programação para marcar os 40 anos de funcionamento da Justiça Federal no Pará, transcorridos em abril deste ano.
Para estimular magistrados e servidores a se integrarem à Campanha “Solidariedade é Vida”, foi oferecido um forno microondas como prêmio ao setor da Seção Judiciária que fizesse mais doações. O vencedor da competição foi a 5ª Vara, que doou 592,95 quilos – 42,35 quilos por servidor. A 6ª Vara ficou em segundo lugar, com 340,5 kg (28,37kg/servidor), e em terceiro, a 7ª Vara, com 360 quilos (25,71kg/servidor).
As instituições que receberam os donativos foram escolhidas por meio de sugestões apresentadas pelos próprios servidores. Os alimentos não perecíveis foram entregues à Paróquia de Santa Luzia, ao Grupo Paravidda – que ampara sobretudo portadores do vírus HIV e suas famílias – e ao Centro Social Nova Esperança, com atuação predominante no bairro do Paracuri. O material escolar foi destinado ao Projeto Cururu, ligado à Paróquia de Santo Antônio de Lisboa, no bairro de Batista Campos.
Solidarieade -O juiz federal Daniel Sobral ressaltou que a Seção Judiciária, ao entregar os donativos, expressa o sentimento solidário de seus juízes e servidores, que aderiram à campanha em favor de famílias carentes. Com esse gesto, ressaltou o magistrado, a Justiça Federal fez um gesto representativo da intenção de contribuir para minimizar as necessidades de centenas de famílias sobretudo neste período de festas de final de ano.
O padre Romeu Ferreira Silva, da Paróquia de Santa Luzia - que presta assistência regular a 130 famílias pobres e também desenvolve trabalhos nas áreas da Pastoral da Saúde e do Apostolado da Oração –, disse que os gêneros alimentícios doados pela Justiça Federal chegaram na hora certa, neste período do ano em que cresce a demanda por auxílios.
Presidente do Centro Social Nova Esperança, que dá assistência a presidiárias de um presídio feminino e a crianças carentes, Nelson Luiz Faraon também mencionou que a solidariedade dos mais diversos segmentos sociais é fundamental para ajudar entidades e instituições que trabalham com pessoas carentes. O representante do Grupo Paravidda, André da Silva Lopes, informou que a entidade ajuda 300 famílias há mais de dez anos e precisa permanentemente de apoio para dar continuidade aos trabalhos que desenvolve.
O maestro Jonas Arraes disse que o material escolar recebido da Justiça Federal ajudará o Projeto Cururu a manter as ações na área de inclusão social, sobretudo no bairro do Jurunas. O projeto, que iniciou suas atividades de ensino de instrumentos de cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) em agosto de 2005, procura desenvolver os talentos musicais de crianças e adolescentes.
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