Magistrados e assessores de varas da Justiça Federal nos Estados do Pará e Amapá participam nesta segunda e terça-feiras (04 e 05), em Belém, de um curso que aborda as normas legais e regulamentares do Processo Judicial Eletrônico (PJe). Implantado inicialmente em 2014, no Distrito Federal, o sistema foi posteriormente ampliado para seções e subseções sob a jurisdição do Tribunal Regional da 1ª Região, que abrange toda a Região Norte, além do Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais e DF.
Realizado pela Escola de Magistratura Federal (Esmaf) do TRF1, com o apoio local da Seção de Desenvolvimento de Recursos Humanos (Seder), subordinada ao Núcleo de Recursos Humanos (Nucre) da Seção Judiciária do Pará, o curso tem como instrutores os juízes federais Marcelo Velasco Nascimento Albernaz e Kátia Balbino de Carvalho Ferreira, a supervisora da Sepno (Seção de Pesquisa e Compatibilização Normativa do PJe), Rúbia de Almeida Mesquita Angelo, e a técnica judiciária Luciana Rodrigues Brenha. Acompanham o evento a secretária executiva da Esmaf, Raquel Lopes Jorge, e a supervisora Flávia Moreira.
No primeiro dia do curso, pela manhã e à tarde, os juízes Marcelo Albernaz e Kátia Balbino vão explicar como funciona o PJe e discorrer sobre os atos que normatizam o sistema. Os dois instrutores também ficarão disponíveis para o questionamento de juízes e servidores e vão colher sugestões relativas à alteração de normas. Na terça-feira, também em dois turnos, os instrutores Rúbia Angelo e Luciana Rodrigues Brenha vão orientar os participantes a utilizarem o sistema em ambiente de teste com diversas simulações reais e práticas do cotidiano do usuário.
Celeridade - Desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com outros órgãos da Justiça para automação do Poder Judiciário, o PJe foi implantado de forma pioneira em dezembro de 2014, no TRF-1ª Região e na Seção Judiciária do Distrito Federal. No Pará, a implantação ocorreu em junho do ano passado, primeiramente na sede, em Belém, e nas Subseções Judiciárias de Santarém, Marabá, Altamira, Castanhal, Paragominas, Redenção, Tucuruí e Itaituba.
Além de garantir maior celeridade na tramitação e no julgamento das ações, o Processo Judicial Eletrônico trouxe impactos positivos, inclusive em termos de sustentabilidade, uma vez que, entre outras vantagens, dispensa o uso de papel e torna desnecessário o deslocamento dos usuários externos até a Justiça Federal para fazer algum procedimento nos processos. O PJe também oferece, entre outras facilidades, a disponibilização permanente dos processos durante as 24 horas do dia e a redução da sobrecarga de trabalho nos Núcleos Judiciários e na secretaria das varas.