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10/06/2016 14:00 -

Marinha se coloca à disposição para auxiliar na apuração de naufrágio

Marinha se coloca à disposição para auxiliar na apuração de naufrágio

O vice-almirante Alipio Jorge Rodrigues da Silva, comandante do 4ª Distrito Naval, e o capitão de mar e guerra Aristides de Carvalho Neto, capitão dos Portos da Amazônia Oriental, reuniram-se nesta quinta-feira com o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ªº Vara, especializada no julgamento de ações de natureza ambiental.

Acompanhados de mais dois oficiais, os comandantes informaram o magistrado sobre o a situação em que se encontra o inquérito que apura o acidente ocorrido no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, em outubro do ano passado, quando cerca de 5 mil boi morreram em consequência do naufrágio do navio "Haidar", de bandeira libanesa. Os militares também colocaram a Marinha à disposição do Juízo, para qualquer auxílio técnico que se faça necessário.

Indisponibilidade - No final de fevereiro deste ano, a 9ª Vara decretou em decisão liminar a indisponibilidade dos bens da Companhia Docas do Pará (CDP) e das empresas Husein Sleiman e Tamara Shipping, proprietárias do navio. Também ficaram temporariamente indisponíveis os bens da Minerva S/A, dona da carga de bois vivos, e das empresas Norte Trading Operadora Portuária Ltda. e Global Agência Marítima, responsáveis pelo embarque das reses no Porto de Vila do Conde. A indisponibilidade alcança o valor máximo de R$ 71,4 milhões.

A decisão classificou de "extremamente grave" a situação que ainda perdura na região, quatro meses após o acidente, uma vez as carcaças de 3.900 animais ainda se encontram presas no interior do navio naufragado. "Tal fato prolonga sobremaneira a contaminação ambiental na área e arredores, ocasionando prejuízos de toda sorte que, houvesse ocorrido uma ação rápida e eficaz por parte dos responsáveis pelo porto e pela embarcação, já poderiam ter sido parcialmente contornados, no tocante ao não agravamento do quadro de insalubridade", acrescenta Arthur Chaves.


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