A Justiça Federal em Altamira, na região sudoeste do Pará, realizou um mutirão de perícias que começou na última terça-feira e se encerrou nesta sexta-feira (22), contando com a participação de especialistas nas áreas de ortopedia, psiquiatria e clínica geral. Das 267 perícias marcadas, foram realizadas 196 durante os quatro dias.
O juiz federal titular da vara, Mateus Benato Pontalti, informou que ações que pedem a concessão de benefício por incapacidade são as mais sensíveis entre as que tramitam em um Juizado, daí a realização do mutirão. “Boa parte das pessoas que almejam o benefício não podem trabalhar e não possuem nenhuma renda substitutiva. Na maior parte dessas ações, há a necessidade de que a parte autora seja avaliada por um médico perito”, explicou.
De acordo com o magistrado, o quantitativo de médicos peritos que atuam em Altamira não foi suficiente para atendimento da enorme quantidade de ações ajuizadas nos últimos meses. “O resultado é que houve um acúmulo de processos que aguardavam perícias para que pudessem ser sentenciados. Para resolver essa situação, trouxemos médicos de outras partes do país que se dispuseram a se deslocar até Altamira para realizar as perícias”, acrescentou Pontali.
Participações - O mutirão contou com coordenação da diretora de Secretaria da Subseção, Ana Gabriela Martins Zanqueta Reis, dos servidores Marilsa Santos de Santana (supervisora do Juizados Especial Federal), Larissa Darwich e Juliana Galdino (atendimento), além do estagiário Lucas Mateus Oliveira Moreira. Os peritos que atuaram foram os médicos Danielly Firmino de Carvalho Diniz Ferraz (psiquiatra), Diego Firmino de Carvalho Diniz Ferraz (ortopedista) e Isis Maria Firmino de Lima (clínica geral).
Instalada em dezembro de 2005, a Subseção é a terceira mais antiga (depois das Subseções de Santarém e Marabá) dentre as oito em funcionamento no interior do Pará. Sua jurisdição abrange Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Porto de Moz, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu.