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06/05/2024 13:36 - INSTITUCIONAL

Curso forma facilitadores que vão atuar nos círculos de construção de paz da Justiça Restaurativa

Curso forma facilitadores que vão atuar nos círculos de construção de paz da Justiça Restaurativa

Servidores da Justiça Federal, terceirizados, estagiários, conciliadores voluntários, servidores do Ministério Público Federal (MPF) e advogados participam do “Curso de Formação de Facilitadores de Círculos de Construção de Paz e Justiça Restaurativa”, que vai preparar facilitadores para atuarem no Núcleo de Práticas Restaurativas da Seção Judiciária do Pará (NPR/PA), instalado em setembro de ano passado.

Aberto no dia 2 de maio, com a presença da juíza federal da 2ª Vara e coordenadora do Centro Judiciário de Conciliação da JFPA, Hind Ghassan Kayath, o curso está sendo ministrado pelo professor associado da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) Nirson Medeiros da Silva Neto, integrante da Clínica de Justiça Restaurativa da Amazônia, e vai se estender por mais quatro dias (3, 8, 9 e 10 de maio).

Ministrado na forma 100% presencial, o curso é baseado na experiência dos círculos de paz, ferramenta fundamental da Justiça Restaurativa que permite a construção de relacionamentos, a tomada de decisões e resolução de conflitos de forma eficiente, funcionando como uma alternativa ao modelo punitivista de fazer justiça.

Nos cinco dias de atividades, o professor Nirson da Silva Neto vai abordar temas relacionados, entre outros, ao papel do facilitador; tipos de círculos de construção de paz; abordagem de conflitos e violências; elementos essenciais na construção de um círculo; construção de planos de ação e acordos e realização de exercícios práticos.

Conjunto de métodos - De acordo com a Resolução CNJ nº 225/2016, “a Justiça Restaurativa é um conjunto ordenado e sistêmico de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência e por meio do qual os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato, são solucionados. A iniciativa se difere da Justiça punitiva e retributiva e tem como pauta a escuta de todas as pessoas envolvidas em conflitos.”

No âmbito do Poder Judiciário, a Justiça Restaurativa busca, quando possível e apropriado, realizar o encontro entre vítima e ofensor, assim como eventuais terceiros envolvidos no crime ou no resultado dele. Um dos objetivos é fazer que a vítima possa superar o trauma que sofreu.


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