A Seção Judiciária do Pará já conta com uma sala exclusiva para o funcionamento do InnovJus - Laboratório de Inovação da Justiça Federal do Pará. O espaço, situado no primeiro andar do edifício-sede, foi inaugurado nesta sexta-feira (19), com as presenças do diretor do Foro, juiz federal Domingos Daniel Moutinho da Conceição Filho, do coordenador do InnovJus, juiz federal Paulo César Moy Anaisse, da coordenadora-geral, Leda Maria Brito de Almeida, e de servidores.

A entrega do novo espaço também marcou o encerramento do Curso de Formação de Laboratoristas, que começou na segunda-feira (15), com o objetivo de capacitar servidores para atuarem em oficinas de design thinking que serão realizadas pelo próprio InnovJus. O evento foi ministrado pelo analista em Tecnologia da Informação e bacharel em Direito e Sistemas de Informação José Fernando Barros e Silva, que também coordena o iluMinas - Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 6ª Região, com sede em Minas Gerais.

“A gente sabe que o laboratório, sem a participação de todos, não é nada. Então, acho que o laboratório é só um catalisador, um intermediário de novas ideias, mas precisamos contar com a adesão não apenas da TI (tecnologia da informação), que trabalha sempre com inovação, mas de todas as áreas da Seção Judiciária do Pará”, ressaltou o diretor do Foro.

O laboratório nos traz a oportunidade que possamos crescer fora da caixinha, para pensarmos em algo novo. Além da estruturação do InnovJus, que já conta com esta sala, já temos alguns projetos encaminhados, entre eles um que busca trazer ferramentas para a análise contábil das das questões previdenciárias, favorecendo o trabalho de toda a Seção Judiciária, inclusive dos servidores que estão em cada uma das subseções. As novas ideias estão começando a surgir”, reforçou o coordenador do laboratório, juiz federal Paulo Anaisse.

Novas ideias - O Curso de Formação de Laboratoristas, que abordou desde a preparação até a realização e simulação de oficinas. Contou com a participação de diretores de Núcleos, de Secretaria e supervisores de diversas áreas da Seção Judiciária do Pará.

Para uma das participantes, a analista Bernadeth Baía Brito, que atua na Diretoria do Foro (Diref), quando se mencionam palavras como “laboratório”, “inovação”, “experimentação” e “testagem na área jurídica”, especificamente dentro de um órgão do Poder Judiciário, o susto, hoje em dia, ainda é grande.

“Inserir novas ideias em um local, vislumbrado pela sociedade, como imutável, dá a dimensão da importância desse curso, esse é um ponto. O outro é o dos participantes, que, como futuros laboratoristas, percebem que podem orientar para novos rumos o pensamento dos atores internos e externos que se utilizam dos serviços prestados na SJPA”, afirma Bernadeth.

“A capacitação dos laboratoristas é de suma importância, principalmente para um laboratório de inovação que está começando. O curso ajuda a abrir a menta para nova ideias, identificar pontos essenciais na hora de se pensar em um projeto de inovação e conhecer ferramentas que serão importantes para laboratório”, reforça o diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação (Nutec), Gleysom Cardoso Brandão, que também participou do evento.

A criação do InnovJus da SJPA teve como base a Resolução CNJ nº 395/2021, que instituiu a Política de Gestão da Inovação, no âmbito do Poder Judiciário, visando ao aprimoramento das atividades dos órgãos judiciários, por meio da difusão da cultura da inovação, com a modernização de métodos e técnicas de desenvolvimento do serviço judiciário, de forma coletiva e em parceria.