Crédito: Joelton Godoy/SJGO

A Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região (Coger) iniciou, nessa segunda-feira, dia 7 de novembro, a correição geral ordinária na Seção Judiciária de Goiás (SJGO). A solenidade de abertura dos trabalhos correcionais ocorreu no auditório da Sede da Seção Judiciária e contou com a participação do corregedor regional, desembargador federal Néviton Guedes, e do diretor do foro em exercício da SJGO, juiz federal Marcos Silva Rosa.

O diretor do foro em exercício iniciou a cerimônia cumprimentando os magistrados e servidores presentes à solenidade que, segundo ele, “são a engrenagem e a mola-mestre do trabalho da Seção Judiciária de Goiás, sem os quais nós não conseguiríamos trabalhar e que efetivamente nos impulsionam nesse belo trabalho de prover a jurisdição ao povo goiano”.

Em seguida, o corregedor regional, desembargador federal Néviton Guedes, lembrou que a correição ordinária favorece o estreitamento de laços entre a segunda e a primeira instâncias. “A Corregedoria nos permite um diálogo. Não se trata de ensinar nada a ninguém, mas de, eventualmente, permitir esse diálogo e de muitos frutos positivos que surgem dessa possibilidade”, pontuou o corregedor.

Néviton Guedes destacou, ainda, mensagem do presidente do TRF1, desembargador federal José Amilcar Machado, às seccionais vinculadas de que “o Tribunal está atento à 1ª instância”. O magistrado ressaltou seu papel ao cumprir com essa atenção ao 1º Grau de jurisdição, “pretendo ser uma voz da 1ª instância porque essa é minha função junto ao Tribunal e naquilo que pudermos ajudar podem contar conosco”.

Os trabalhos correcionais na Seção Judiciária de Goiás irão até o dia 11 de novembro.

Homenagem póstuma - Durante a solenidade de abertura da correição ordinária na Justiça Federal de Goiás foi realizado o ato de aposição da placa em homenagem póstuma à ex-servidora da SJGO, Iracele Barros Leite de Castro, que teve seu nome atribuído ao auditório da seccional. Ela faleceu em decorrência da Covid 19.

Na oportunidade, o diretor da Secretaria Administrativa (Secad) da Seção Judiciária do Tocantins (SJTO), local em que a homenageada foi empossada em 1993, Ricardo Pereira, falou emocionado em nome do corpo funcional da Justiça Federal da 1ª Região. “O que nós tivemos foi a oportunidade de conviver, por longos anos, com uma pessoa de extrema competência. Nós servidores fazemos parte da engrenagem da Justiça Federal para conseguirmos cumprir a missão de entregar a prestação jurisdicional, e ninguém melhor para representar com seu carinho, sua dedicação, sua alegria, esse trabalho que nós prestamos do que a Iracele”, enalteceu Ricardo.

Os familiares da homenageada também estavam presentes na cerimônia, o marido, Luciano Castro; e os filhos Vitor Hugo, João Gabriel e Luciano, que falou em nome da família. Na sua fala, Luciano relembrou os bons momentos vividos com a mãe, os planos da família para o futuro, o trabalho remoto no auge da pandemia, seu comprometimento com o trabalho, a luta contra a doença.

“Hoje, depois de aproximadamente um ano e sete meses depois de sua passagem, sua marca se encontra em todo lugar, do simbólico ao material. Ter Iracele na mãe, no esposo, nos filhos, nas irmãs, nas sobrinhas, nas tias, em toda família, ter na lembrança de um amigo ou amiga, na música, no trabalho, numa viagem, no boteco, no teatro, na moda, nos livros e nas novelas. Tem Iracele em tudo! Sua risada tão escancarada e gostosa de ouvir não se apagará da memória de ninguém porque depois de ouvida não pode ser esquecida”, lembrou Luciano.

Também estavam presentes à Cerimônia: os juízes federais em auxílio à Coger, Régis de Souza Araújo, Náiber Pontes de Almeida, Maria Cândida Carvalho Monteiro de Almeida e Ilan Presser; a juíza e os juízes federais da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), Adverci Rates Mendes de Abreu e David Wilson de Abreu Pardo; o conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, em Goiás, Alexandre Ramos Caiado.

RF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região