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03/11/2022 09:15 - INSTITUCIONAL

Evento em comemoração do Dia do Servidor mostra diversos olhares sobre aposentadoria

Crédito: Yasmin Isbert/Ascom-TRF1INSTITUCIONAL: Evento em comemoração do Dia do Servidor mostra diversos olhares sobre aposentadoria

Em comemoração do Dia do Servidor Público, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) realizou, no Espaço Pontes de Miranda, no Edifício Sede I da Corte, em Brasília-DF, um bate-papo sobre o tema “Servidor Público, nosso maior patrimônio - Diversos olhares sobre a aposentadoria”. O corregedor regional da Justiça Federal da 1ª Região, desembargador federal Néviton Guedes, representando o presidente da Corte, desembargador federal José Amilcar Machado, abriu o evento.

Néviton Guedes destacou a importância dos servidores para o serviço público. “Quando falamos dos servidores públicos estamos falando do que qualquer instituição pública tem de melhor, que é o conjunto daqueles que a integram, e isso tem um especial significado para o nosso Tribunal”.

Na ocasião, o coral Habeas Cantus fez a sua primeira apresentação presencial depois da suspensão das restrições sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19, com a música Tempos Modernos, do cantor Lulu Santos.

Diversos olhares - Mediadora do bate-papo, a psicóloga do Tribunal, Daniella Meira Lima, iniciou a conversa lançando um questionamento às convidadas e ao público: “Qual a imagem que vem à nossa cabeça quando pensamos em aposentadoria?”. A ideia foi provocar os presentes a perceber que este momento delicado da vida pode ser também uma fase de grandes oportunidades, como a realização de um antigo sonho, e até um novo emprego. A primeira a responder esse questionamento foi a servidora aposentada do TRF1 e, atualmente, colaboradora da empresa Qualirede, empresa prestadora de serviços ao Pro-Social, Ângela Paes. Ela que é assistente social de formação e sempre sentiu a necessidade de contato humano - estar distante de colegas era um dos seus grandes medos quando o momento da aposentadoria chegasse.

Para isso, Ângela começou a se preparar emocional e financeiramente. “Você está aqui todo dia e aí de repente, você vai dizer tchau e vai embora e não mais vai conviver com as pessoas, que acabaram fazendo parte da sua família”, lembrou.

Essa mesma necessidade de preparação sentiu a servidora aposentada, Ruth Maria Vaz, que aos 50 anos fez uma segunda graduação, em psicologia, e se organizou para ter uma nova atividade pós-aposentadoria. A partir dessa nova formação, Ruth desenvolveu um projeto para ajudar outras pessoas a se prepararem para aposentadoria. “Eu comecei a trabalhar em função do meu novo projeto de vida porque a gente pensa que está preparada, mas quando vai chegando o dia, vai chegando a hora, as coisas começam a tomar outra proporção”, alertou Ruth.

Para iniciar uma nova profissão depois de se aposentar é preciso ter energia e motivação, e foi exatamente isso o que teve a analista judiciária aposentada do TRF1, Maura Gomes. Ela, que se aposentou duas vezes, destacou a importância das escolhas individuais. “Minha primeira aposentadoria foi muito pensada, fiz uma escolha e era o que eu precisava naquele momento”.

Maura era professora do Governo do Distrito Federal (GDF), se aposentou da primeira vez aos 54 anos, e aos 58 resolveu prestar um novo concurso público, este que a trouxe para o TRF1. “Eu me aposentei novamente aos 70 anos e nesses dois momentos da minha vida eu tive a mesma reação: me aposentei com a consciência do dever cumprido e com muita garra para fazer novos projetos”, afirmou.

Sonho antigo - Diante de histórias tão diversas, teve também a da Solange Chagas de Souza, que já tem o tempo exigido para se aposentar, mas ainda não deixou o serviço público. Servidora da Corte em abono de permanência, ela não se vê aposentada, ainda, mas desde 2018 vem fazendo o que ela chamou de uma transição. De lá para cá, Solange se formou em design de interiores, fez um curso de fotografia, e, recentemente iniciou um curso de medicina veterinária. “Eu me encontrei e estou realizando um sonho”.

Com esse novo sonho realizado, Solange se prepara para, finalmente, deixar o serviço público. “Estou trabalhando ainda, mas já vou parar e fazendo um novo estágio numa área que era o sonho da minha vida”, comemora.

Fazer escolhas, se planejar, organizar e, se necessário, começar tudo de novo foi a experiência da servidora aposentada Lúcia Mendonça, que hoje atua como Coach. Ela escolheu o serviço público para ter uma vida e aposentadoria seguras, porém não contava com os revezes que a própria vida iria lhe oferecer. “Nem sempre se preparar é sinal de que dará certo. Uma coisa que todo esse processo me trouxe foi o autoconhecimento”.

Ao fim do bate-papo, os servidores participaram do sorteio de dois livros, “Sonhar, viajar e relembrar”, de autoria da servidora Maura Gomes; três diárias no Condomínio Millennium Thermas Residence, em Caldas Novas/GO; e um plano de desenvolvimento para a aposentadoria oferecida pela psicóloga e servidora aposentada do TRF1, Ruth Vaz.

O bate-papo em comemoração do Dia do Servidor está disponível no canal do TRF1 no YouTube.

Qualidade de Vida - A organização do Dia do Servidor Público faz parte das atribuições do Grupo Executivo IV do Plano de Logística Sustentável do TRF1 - Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho, Comunicação e Capacitação -, que tem como objetivo proporcionar qualidade de vida para o servidor e um ambiente de trabalho saudável. O tema do bate-papo foi escolhido a partir sugestões, solicitações e demandas do corpo funcional da Corte.

RF/CB

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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