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26/10/2022 09:15 - INSTITUCIONAL

Promotor de Justiça Lincoln Gakiya fala sobre os métodos de investigação do Crime Organizado em reunião da Reint1

Os métodos de investigação do Crime Organizado foram tema da reunião da Rede de Inteligência e Inovação da 1ª Região (Reint1), nessa terça-feira, dia 25 de outubro. Na oportunidade, a Rede recebeu o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) Lincoln Gakiya. O encontro teve coordenação temática do corregedor regional da Justiça Federal da 1ª Região, desembargador Néviton Guedes, e coordenação executiva do corregedor penitenciário federal, juiz federal Francisco Renato Codevila Pinheiro Filho, da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF).

Lincoln Gakiya integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de SP (Gaeco) em Presidente Prudente (SP). O promotor, responsável pela maior investigação sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), apresentou o atual panorama da Organização Criminosa em todo país.

Quebra na cadeia de comando - Com um formato piramidal de organização, o PCC possui uma liderança que se localiza no ápice da pirâmide e uma base formada pelos demais integrantes distribuídos por setores compartimentados (setor financeiro, setor de raio-x, setor da sintonia restrita, entre outros), uma estrutura que, de acordo com Lincoln, “faz uso de fundamentos de inteligência que dificultam atingir o ápice de pirâmide a partir das investigações que se iniciam lá na base”.

Para tentar minimizar os impactos do PCC nas investigações realizadas pelo Ministério Público, o procurador explicou que é necessário provocar uma quebra na cadeia de comando, por meio da transferência das suas principais lideranças para o Sistema Penitenciário Federal, a exemplo do que foi feito, em novembro de 2018, com os líderes da Organização, entre eles, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Durante o encontro, Lincoln Gakiya falou, ainda, sobre as fontes de arrecadação da OC; as dificuldades no combate ao tráfico internacional de drogas; as rotas transnacionais; a formas de atuação (ataques a bancos e empresas de valores, assassinato de agentes públicos, resgate de presos, envio de armamento e dinheiro, tráfico internacional e lavagem de dinheiro); e sugestões de combate a essas organizações.

Os desembargadores Néviton Guedes e Maria do Carmo Cardoso agradeceram a contribuição do promotor de Justiça Lincoln Gakiya com o tema “Crime Organizado: métodos de investigação”, que servirá de referência para a elaboração de Nota Técnica sobre o “Controle da investigação policial pelo Judiciário”, de relatoria do juiz federal diretor do foro da Seção Judiciária de Roraima (SJRR), Bruno Hermes Leal.

RF/CB

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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