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21/10/2022 14:24 - INSTITUCIONAL

 Pensar o futuro para um Judiciário igualitário é tema de destaque no último dia do Fórum Jurídico da Esmaf

INSTITUCIONAL: Pensar o futuro para um Judiciário igualitário é tema de destaque no último dia do Fórum Jurídico da Esmaf

Estudos de futuros e Foresight: aprendizagens necessárias para a Justiça Federal no século XXI. Esse foi o tema que abriu o segundo e último dia do Fórum Jurídico on-line da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf) nesta sexta-feira, 21 de outubro. A palestra contou com a participação da desembargadora federal Luciane Amaral Corrêa, do TRF4 e do mediador, o juiz federal Náiber Pontes de Almeida, do TRF1.

Iniciando os trabalhos, a desembargadora Luciane disse que vem se aprofundando cada vez mais na área de inovação. Para ela, quem não pensa sobre o futuro, cria o presente com as ferramentas do passado. “É imprescindível ter uma área que se preocupe com estudos de futuro, que possam trazer resultados e perspectivas, para entender o que nos espera e como podemos nos antecipar, planejando estratégias a longo prazo”, pontuou.

Citando Wendell Bell, professor de sociologia da Universidade de Yale (EUA) e especialista em prospecções futurísticas, a magistrada explicou o que são estudos futuros e foresight. “O propósito é o de descobrir ou inventar, examinar e avaliar e propor futuros possíveis, prováveis e preferíveis”, afirmou.

Luciane Amaral observou que esse é um campo de conhecimento acadêmico, que utiliza metodologias e avaliações sistemáticas onde há a exploração de futuros alternativos. Para ela, é de suma importância buscar estudos que beneficiem o Judiciário e que tragam um futuro preferível para a Justiça.

Entre os principais objetivos do Foresight, pode-se destacar a capacitação de pessoas para que enxerguem de forma ampla e transversal a complexidade do mundo conectado. Além disso, informou a desembargadora, também é importante aplicar os métodos em diferentes cenários, auxiliar empresas a responderem proativamente às novas demandas de mercado e despertar criatividade e iniciativas que rompam paradigmas.

Justiça igualitária - Nesse contexto, o presidente de mesa, juiz federal Náiber Pontes de Almeida, reafirmou a necessidade de se pensar o futuro, imaginar o que está por vir. “Antecipar-se a problemas faz com que busquemos soluções. Além disso, é preciso saber para que direção estamos indo e onde queremos chegar”.

Parafraseando o matemático Clive Humby, o juiz afirmou que “dados são o novo petróleo do século XXI”. Para o magistrado, se a grande riqueza do século são os dados, o sistema judiciário precisa pensar sobre esse novo paradigma, de modo que essas informações sejam utilizadas como garantia de amplo acesso à Justiça igualitária.

O Fórum está sendo transmitido ao vivo pelo canal da Esmaf 1ª Região no YouTube. até as 15h30.

Caso queira ver ou rever as palestras, clique aqui.

TS/CB

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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