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29/09/2022 08:35 - INSTITUCIONAL

Semana do Coração: Cardiologista alerta para o cuidado precoce como prevenção de doenças cardiovasculares

INSTITUCIONAL: Semana do Coração: Cardiologista alerta para o cuidado precoce como prevenção de doenças cardiovasculares

Quais os riscos cardiovasculares e como melhorar os cuidados com o coração foram os assuntos abordados na palestra “Você cuida do seu coração? O que significa risco cardiovascular?”, com o médico cardiologista Anderson Rodrigues. O evento aconteceu na tarde dessa quarta-feira, 28 de setembro, na plataforma Teams, e faz parte da 22ª edição da Semana do Coração do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

A diretora da Divisão de Assistência à Saúde (Diasa) do Tribunal, a médica Ana Alice Siqueira Santos Carvalho, abriu o evento destacando a importância do retorno da realização da Semana do Coração para o corpo funcional do TRF1, após a sua suspensão, por dois anos, devido à pandemia de Covid-19. “É com muita satisfação e emoção que eu abro essa palestra hoje. Muita emoção porque nos dois últimos anos de pandemia nós tivemos que interromper a Semana do Coração e agora retomamos esse projeto muito importante para o acompanhamento da saúde do corpo funcional do Tribunal”, comemorou a doutora.

Anderson Rodrigues é cardiologista do laboratório de análises clínicas, Sabin. Na sua apresentação, o médico alertou para a necessidade de prevenção primária; apontou os fatores de risco cardiovascular; quando há a necessidade de realizar uma investigação; a importância da Doença arterial coronariana (DAC) - principal causa de mortes no mundo -, da classificação de risco; da mudança no estilo de vida; da abordagem múltipla e do tratamento medicamentoso.

Riscos cardiovasculares - Nesse contexto, o médico destacou que a prevenção primária é um conjunto de cuidados para o indivíduo que tem a finalidade de diminuir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares (infartos, derrames, insuficiência cardíaca). “Quanto mais apresentar fatores de riscos que favoreçam essas doenças, mais o indivíduo será beneficiado por esse tipo de abordagem primária”, explicou o cardiologista.


Segundo Anderson, o fator de risco tem origem multifatorial, isso quer dizer que existem vários tipos de riscos associados envolvidos que permitem identificar a gravidade do risco, a sua categoria (baixo, intermediário, alto), apontar as ferramentas mais adequadas a sua identificação, além das possibilidades de tratamento. Entre os fatores de risco apontados pelo cardiologista estão: idade, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, sedentarismo, sexo masculino, colesterol, histórico familiar, dieta rica em gorduras/colesterol e obesidade.

Como prevenção às doenças cardiovasculares, Anderson disse que a Sociedade Brasileira de Cardiologia indica a mudança do estilo de vida (MEV), como tratamento não medicamentoso, que inclui uma alimentação saudável, controle de estresse, cessação do tabagismo, controle da pressão arterial, atividade física regular, cuidado com a ingestão de álcool e controle dos fatores psicossociais relacionados ao comportamento.

Para isso, ele indicou uma abordagem multidisciplinar, pois oferece o contato frequente com a equipe de profissionais de saúde; a oportunidade de o paciente compreender sua doença; o estímulo continuado para o tratamento; a interação com outros pacientes na mesma condição; a reorientação das medidas não farmacológicas e a abordagem das diversas especialidades envolvidas (fisioterapia, nutrição, psicologia).

Em relação ao tratamento medicamentoso, Anderson advertiu que, quando necessário, é indicado que ele comece o mais precocemente possível, “O ser humano tem certa dificuldade de aceitar o tratamento medicamentoso, mas ele é necessário em vários casos e a adesão ao tratamento faz com que ele diminua o seu risco de complicações cardíacas”, explicou.

Entre as principais causas de redução na mortalidade por doenças arteriais coronarianas, o cardiologista apontou o tratamento dos fatores de risco como o motivo com maior impacto na redução da mortalidade cardiovascular, chegando a 44%. Nesse sentido, Anderson alertou: “Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, mais eu diminuo o meu risco cardiovascular”.

RF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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