O que você fará? Questionou a gerente de Programa e Articulação Institucional da Fundação Assis Chateaubriand, Mariana Góes Borges, aos participantes da roda de conversa “Faça do seu meio um ambiente completo”, realizada no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), na sexta-feira, dia 10 de junho, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último dia 5.

Incentivar o protagonismo do corpo funcional da Justiça Federal da 1ª Região para a adoção de práticas positivas em relação à preservação do meio ambiente e ao uso consciente de bens e recursos naturais foi o objetivo do evento. Para isso, Mariana iniciou sua apresentação destacando o conceito de Ecologia, “Uma ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e deles com o meio ambiente”, explicou.

Para fazer do meio um ambiente completo, Mariana destacou ser necessário o fortalecimento da relação entre o ser humano e o meio em que ele vive, porque “de uma forma ou de outra, mais ou menos intensamente, todos nós temos alguma afinidade com a natureza”, afirmou.

Ao mesmo tempo em que todos trazem em si essa afinidade com a natureza, ao longo dos anos essa foi uma experiência que foi mudando a partir do desenvolvimento industrial e da chegada da “Era do Produto”, baseada no Capitalismo Shareholder (que beneficia os acionistas das empresas) não sustentável, com o consumo desenfreado e que traz como consequência um desequilíbrio para o ecossistema terrestre. “Décadas desse modelo de capitalismo nessa fase fez o nosso planeta sentir”, constatou a gerente.

Esse modelo de capitalismo levou a uma preocupação mundial com o meio ambiente que suscitou importantes discussões que foram consolidadas na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em 2012; a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (OBS); o Acordo de Paris em 2015 e o compromisso global sobre as alterações climáticas, firmado em 2016.

Meio ambiente, social e governança - Dessas discussões, surgiu o conceito de ESG, na sigla em inglês Environmental, Social and Governance Enviromental, e, em português, “Meio ambiente, social e governança”, que orienta o crescimento baseado num capitalismo de Stakeholder, que ao invés de beneficiar somente os acionistas das empresas, está voltado para o público de interesse, isto é, todos aqueles que são impactados pelas decisões das empresas.

Segundo Mariana, esse tipo de capitalismo oferece muito mais clareza de propósitos, promovendo a colaboração na tomada de decisão e colocou o capitalismo na “Era do Serviço”, que “ajuda as pessoas que fazem parte dessa organização a entenderem para onde todos querem ir e como podem ir juntos”.

Dinâmicas - Alguns participantes da roda de conversa puderam colaborar com o evento respondendo aos questionamentos de Mariana em relação aos hábitos de consumo e contando suas experiências no ambiente de trabalho. “O que você utiliza hoje como serviço que antes precisava comprar como produto?”; “Como você vê essa mudança?” e “Você percebe o mundo mais colaborativo, compartilhado, solidário e criativo?”, foram as perguntas que os participantes responderam durante a dinâmica.

Com base nas respostas dos integrantes do grupo, Mariana apresentou o conceito de Biomimética, que justamente se desenvolve a partir da colaboração, do compartilhamento, da solidariedade e da criatividade da natureza para a criação de soluções sustentáveis. “A Biomimética é esse caminho que foca no mundo sustentável, as decisões não interferem no mundo das pessoas, e sim faz com que elas se sintam parte do processo”, explicou a gerente de Programa e Articulação Institucional.

Ao fim da roda de conversa, Mariana apresentou um videoclipe da Beyoncé, que traz forte convite à ação, e fez um chamado ao corpo funcional da JF1, “O mais sustentável possível, o mais rápido possível. Um chamado pela natureza, pelo outro e pelo nosso Planeta”, concluiu.
O evento será disponibilizado, oportunamente, no canal do TRF1 no Youtube.

RF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região