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12/05/2022 08:20 - INSTITUCIONAL

6º Encontro de Enfermagem do Poder Judiciário e MP no TRF1 é encerrado com compartilhamento de experiências e propostas para melhor atender o trabalhador no contexto pós-pandemia

INSTITUCIONAL: 6º Encontro de Enfermagem do Poder Judiciário e MP no TRF1 é encerrado com compartilhamento de experiências e propostas para melhor atender o trabalhador no contexto pós-pandemia

Dois dias de intensas discussões, debates, práticas e compartilhamento de experiências com o objetivo de pensar novos caminhos para a enfermagem no enfrentamento dos desafios para atender o trabalhador no contexto pós-pandêmico: assim foi o 6º Encontro de Enfermagem do Judiciário e Ministério Público (VI EENFJUD-MP), organizado neste ano pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em ambiente virtual, nos dias 10 e 11 de maio. O encerramento do evento se deu com a exibição da entrega simbólica da lâmpada, símbolo da enfermagem, para a realização do próximo Encontro, que será na região Nordeste em estado e órgão ainda a serem definidos.

Mais de 180 participantes da enfermagem e de outras áreas da saúde puderam discutir juntos os seis caminhos apontados para melhorar a atuação das equipes de saúde no atendimento aos trabalhadores do Judiciário e do Ministério Público: Boas práticas na relação da enfermagem com o corpo funcional (Caminho 01); Mente saudável para um cuidar de qualidade (Caminho 02); Atualização dos conteúdos e instrumentos de enfermagem orientadores do cuidado (Caminho 03); A enfermagem e o reconhecimento do seu potencial (Caminho 04); Corpo saudável para um cuidar de qualidade (Caminho 05) e Conhecer os fundamentos do exercício da enfermagem no Judiciário e Ministério Público para um atuar com segurança e autonomia (Caminho 06). As atividades do primeiro dia foram abertas pelo presidente do TRF1, desembargador federal José Amilcar Machado, em mensagem destinada a todos os participantes desta importante ação pela saúde dos trabalhadores.

Na manhã do segundo dia de programação do VI EENFJUD-MP, entre os temas debatidos a vacinação ganhou destaque com o minicurso “Atualização em vacinação do adulto, olhar especial para vacina contra a Covid-19 - Tipos de vacina, indicações, contraindicações, transporte, armazenamento, periodicidade de aplicação". No começo da tarde, o destaque ficou para o autocuidado e para a norma que instituiu a Política de Atenção Integral à Saúde de magistrados e servidores do Poder Judiciário.

Já os momentos finais do evento trouxeram ao encontro enriquecimentos para a proposta de melhoria do atendimento ao trabalhador a partir da ergonomia e pelo compartilhamento dos aprendizados adquiridos pelas equipes no enfrentamento da pandemia. Na exploração do quinto caminho proposto pelo Encontro (corpo saudável para um cuidar de qualidade) pela fisioterapeuta do TRF 1ª Região, Caroline Cavalcanti Ferreira realizou com os participantes a prática em grupo “Ginástica laboral e ergonomia para trabalhadores em Home Office”, mediada pela enfermeira do TRF1 Cristiane Neris Abade Brito.

A ação foi dividida em duas partes: uma teórica e outra prática. Considerando também uma breve abordagem histórica, a fisioterapeuta apresentou o conceito de ergonomia - estudo da adaptação do trabalho às características físicas e psicológicas do indivíduo -, que considera três domínios: físico, organizacional e cognitivo. Ela afirmou que o cognitivo, na realidade dos judiciários, é um dos aspectos que mais pode influenciar na vivência do trabalhador, ressaltando que muitas vezes pode ser considerado para melhoria inclusive do aspecto físico, que sobre ele influencia consideravelmente.

Ao apresentar a base teórica por trás da prática, ela ressaltou a importante distinção entre a realidade da ginástica laboral e a ergonomia nos órgãos, que seguem normas diversas, do trabalho em casa, em que se precisa passar pelas adaptações que dependem de conhecimento prévio para lidar com o ambiente, o mobiliário disponível, entre outros pontos.

Nesse sentido, indicou ainda a Cartilha de Ergonomia do TRF 1ª Região, que dá uma série de orientações para um trabalho com menos prejuízo possível ao indivíduo que o realiza. Em seguida acompanhou a realização da prática com os participantes, orientando-os a partir de vídeo e tirando as dúvidas levantadas no momento. “Quando a gente pensa em angulações e normas, precisamos levar isso tudo para dentro da nossa casa para fazer uma escolha melhor do ambiente que se adequa à nossa realidade e de como fazer esse trabalho”, destacou, pontuando que uma má adequação é cobrada a longo prazo.

Quanto ao compartilhamento de vivências no contexto de pandemia, no último dia do evento também foram contemplados quatro relatos de experiência dentro da proposta do quarto caminho (a enfermagem e o reconhecimento do seu potencial). Os relatos foram: “Biossegurança diante da pandemia de COVID-19 no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios”, palestrante: Meirieli Sousa Ramos, enfermeira no MPDFT; “Biossegurança diante da pandemia de COVID-19 no Tribunal Regional Federal da 4º Região”, palestrante Edineia da Conceição Silva, técnica do MPU/Enfermagem da Procuradoria Regional da República da 4° Região; “Implementação do SST/PCMSO no Tribunal Regional Federal da 1ª Região - Avanços e conquistas”, palestrante Vicência Soares de Almeida, enfermeira no TRF 1ª Região; e “Acompanhamento de servidores e magistrados do TJDFT em situação de COVID-19”, palestrante Anne Caruline Mendes do Prado, enfermeira no TJDFT. A mediação dos relatos de experiência foi da enfermeira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ana Paula Ferreira Passos.

A mediadora destacou que a apresentação dos relatos teve como objetivo apresentar o papel da enfermagem com algumas equipes de trabalho que se adaptaram em suas ações para atender e prestar serviços no contexto de pandemia. Assim, cada um dos profissionais compartilhou as experiências vivenciadas por sua equipe de saúde. Das experiências partilhadas, contextualizadas temporalmente com os acontecimento das pandemia, foi possível perceber a importância e o desafio da enfermagem na continuidade dos trabalhos essenciais realizados pelos órgãos também no sentido de conscientização, esclarecimento de dúvidas, pesquisas diversas e muito trabalho para garantir que os colaboradores em geral pudessem realizar suas atividades da maneira mais segura possível. Também se pontuou o intercâmbio entre órgãos no compartilhamento de práticas e apoios diversos para lidar com as situações que surgiam, desafiadoras e urgentes no contexto pandêmico.

Algumas das ações das equipes de enfermagem destacadas foram: o desenvolvimento de protocolos, a atuação próxima dos profissionais temerosos com o desenrolar da situação de pandemia e o apoio nas ações de capacitação, entre outros.

A palestrante Meirieli Sousa Ramos, enfermeira no MPDFT, e Edineia da Conceição Silva, técnica do MPU/Enfermagem da Procuradoria Regional da República da 4º Região, trataram principalmente dos esforços empreendidos pelas equipes de enfermagem para conscientizar, organizar e acolher questões diversas principalmente relacionadas ao uso de equipamentos de proteção individual, considerando as particularidades dos diferentes trabalhadores e serviços realizados no decorrer da pandemia.

Já Vicência Soares de Almeida, enfermeira no TRF 1ª Região, destacou o sólido trabalho da equipe do Tribunal baseado nos mais diversos normativos disponíveis e elaborados que trazem, com extensa argumentação e embasamento, as melhores medidas para garantir a segurança no trabalho. Ressaltou ainda todas as conquistas possibilitadas pelo apoio da direção e gestão do órgão, que, reconhecendo a importância das atividades realizadas pela equipe, ajudou a fortalecer o trabalho realizado. A palestrante Anne Caruline Mendes do Prado, enfermeira no TJDFT, focou sua apresentação na abordagem dos enfermeiros no acompanhamento dos trabalhadores diagnosticados com COVID-19.

Encerramento - Para encerrar o 6º Encontro de Enfermagem do Judiciário e Ministério Público, aos participantes foi exibido um vídeo, produzido pela Assessoria de Comunicação do TRF1, mostrando a entrega simbólica da lâmpada aos próximos organizadores do evento. À enfermeira do TRF 1ª Região, Cristiane Neris, couberam os agradecimentos finais e a declaração de encerramento do Encontro. “Ficamos felizes com todas as presenças, falas e ensinamentos e aguardaremos ansiosos para o 7º Encontro”, concluiu ao encerrar os trabalhos. Ela convidou ainda os interessados a ingressarem no grupo que divide, partilha e discute práticas da enfermagem no contexto do Poder Judiciário e do Ministério Público, inclusive para escolha da nova temática a ser abordada no 7º Encontro, previsto para acontecer em 2023.

AL

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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