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11/05/2022 19:27 - INSTITUCIONAL

Autocuidado, normatização e pandemia da Covid-19 foram destaques na tarde do 6º Encontro de Enfermagem nesta quarta-feira (11)

INSTITUCIONAL: Autocuidado, normatização e pandemia da Covid-19 foram destaques na tarde do 6º Encontro de Enfermagem nesta quarta-feira (11)

Na tarde do segundo dia de programação do 6º Encontro de Enfermagem do Judiciário e Ministério Público, organizado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a analista em Psicologia do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Kátia de Lima, abordou o tema “A saúde mental da equipe no cenário pós-pandemia”, na primeira palestra da tarde. A conferência fez parte do caminho 2 do programa do evento, “Mente Saudável para um cuidar de qualidade”.

Para falar sobre o tema, a analista abordou a capacidade de resiliência dos profissionais de enfermagem durante a pandemia da Covid-19. Ela destacou o fato de muitas pessoas já estarem com problemas de saúde mental antes da pandemia, e que estes foram agravados durante o período, resultando em situações de ansiedade, depressão e assédio moral. Como meio de minimizar os efeitos desses problemas, Kátia ressaltou a necessidade de gerenciamento da ansiedade e a valorização profissional. “Existe cuidado sem cura, mas não existe cura sem cuidado. Busque ajuda se você precisa de ajuda”, alertou a analista em Psicologia.

Normatização- Em seguida, para abordar o caminho 6 da programação do evento, “Conhecer os fundamentos do exercício da enfermagem no judiciário e ministério público para atuar com segurança e autonomia”, a enfermeir Iris Colonna Santos Silva, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) e secretária-geral da Associação Brasileira de Enfermagem do Distrito Federal (ABEn-DF), apresentou o painel “A Saúde do Judiciário sob o olhar da Resolução 207 de 2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - Objetivos, princípios e diretrizes, norteando a atuação de enfermagem”.

Na sua apresentação, Iris detalhou as deliberações do normativo do CNJ, ressaltando os seus principais pontos e onde ele pode nortear as ações de enfermagem. Para isso, a secretária-geral da ABEn-DF pontuou a necessidade de realização de pequenas ações de promoção de saúde, considerando a diversidade das equipes no Judiciário e Ministério Público; a normatização e incentivo à integração da enfermagem aos grupos de estudos e pesquisas de Educação para a saúde, de forma independente e coletiva e o oferecimento de subsídio para a reinvindicação de uma equipe de enfermagem completa (Analista e Técnico Judiciário).

Ainda no mesmo painel, o juiz do TJDFT e ex-presidente da Associação dos Magistrados (Amagis), Fábio Francisco Esteves, falou sobre “A Política de Atenção Integral à Saúde e suas repercussões no Judiciário”, trazendo um novo olhar para a Resolução 207. Segundo o magistrado, ele prefere ver o normativo além do direito fundamental à saúde. Para Fábio Esteves, a Resolução deve estar a serviço de modo a realizar um ambiente de trabalho equilibrado, com interferências nesse meio, levando em conta a diversidade e a identidade das pessoas e sem deixar de reconhecer as interferências que possam impedir a atenção integral à saúde.

Pandemia da Covid-19 - Na mesa redonda dessa tarde, a palestrante Dayse Amaríli Diniz, presidente do Sindicato dos enfermeiros do Distrito Federal (DF), abordou a “Atualização dos instrumentos de enfermagem orientadores do cuidado. Estratégias da equipe de saúde para adesão à vacinação, com ênfase na Covid-19".

Com foco na força de trabalho dos profissionais de enfermagem, Dayse Amaríli falou como a pandemia evidenciou as fragilidades e desafios para a categoria durante o período, a exemplo do planejamento operacional da vacinação, que demandou diferentes estratégias baseadas nos instrumentos disponíveis. Ela destacou, ainda, a necessidade do fortalecimento dos Conselhos de Saúde, do empoderamento dos líderes comunitários e da busca de parcerias na comunidade, empresas, representações, associações, sindicatos, estudantes, escolas e outros.

Já o secretário de Serviços Integrados de Saúde do Superior Tribunal Federal (STF), Wanderson Kleber de Oliveira, abordou o “Panorama sobre a adequação das orientações do Ministério da Saúde à realidade dos Tribunais e Ministérios Públicos no atendimento à pessoa com suspeita ou confirmação de Covid-19". Na sua apresentação, o secretário do STF discorreu sobre a atuação do STF na condução da pandemia no Poder Judiciário, as adequações das orientações do Ministério da Saúde para esta realidade, além das medidas que ainda estão em vigor na¿Corte superior como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento físico, vacinação, teste e isolamento.

Ainda na mesa redonda, a enfermeira do Conselho Federal de Enfermagem do Estado de São Paulo (Cofen-SP), Isabel Cristina Kowal Olm Cunha, discorreu sobre o “Empoderamento da equipe de enfermagem no manejo da pandemia da Covid-19 - Perspectivas para o futuro”. Para ela, a enfermagem tem pela frente desafios complexos para ensejar uma mudança permanente na categoria a exemplo da inovação, da aprendizagem contínua, do desenvolvimento de novas competências e processos de trabalho.

Outro ponto abordado por Isabel foi a necessidade de autonomia dos profissionais, sem que haja dependência e submissão. “O enfermeiro exerce papel fundamental na dimensão do cuidar, uma vez que possui a visão holística do paciente, considerando-o em toda a sua dimensão psicossocial”, explicou.

O evento seguiu com demais palestrantes e o encerramento.

RF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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