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10/05/2022 08:50 - INSTITUCIONAL

Corregedora Regional da 1ª Região visita Seção Judiciária de Mato Grosso

Crédito: SJMTINSTITUCIONAL: Corregedora Regional da 1ª Região visita Seção Judiciária de Mato Grosso

No dia 4 de maio, a Corregedora Regional da Justiça Federal da 1ª Região, desembargadora federal Mônica¿Sifuentes, realizou uma visita à Seção Judiciária de Mato Grosso (SJMT), momento em que esteve reunida com magistrados da Seção e das Subseções Judiciárias da seccional. A retomada dos trabalhos de modo presencial foi um dos assuntos em debate.

¿A desembargadora federal, acompanhada pelo juiz federal em auxílio à Corregedoria, Gláucio Maciel Gonçalves, foi recebida pela diretora do foro da SJMT, juíza federal Vanessa Curti¿Perenha¿Gasques. Na ocasião, os juízes federais puderam relatar suas experiências de trabalho durante a pandemia da Covid-19 e debater sobre como o atendimento e, principalmente, as audiências podem ser realizadas a partir de agora.¿

A diretora do foro destacou que, diante do cenário de pandemia, foi necessário promover adaptações tecnológicas. “Nós passamos por um processo de transformação. Era algo que estava planejado para acontecer em um espaço maior de tempo, mas aconteceu muito rapidamente e nos vimos, de repente, com uma estrutura não tão adequada a tudo isso”, comentou.¿

Alguns magistrados, ao relatarem suas experiências durante o período de pandemia, ressaltaram a facilidade que¿as audiências realizadas on-line proporcionam¿ao trabalho, mas outros destacaram a necessidade das audiências presenciais, principalmente em varas criminais e no juizado especial. Um ponto defendido foi a implementação de um sistema híbrido, ou seja, cada magistrado tem a liberdade para decidir o que será realizado de forma on-line ou presencial durante o processo.

“Eu vim para poder analisar como faríamos esse retorno ao presencial e verificar os problemas da Seção Judiciária, no entanto, estou voltando com sugestões dos colegas, sobre como fazermos essa transição. Vejo que os colegas estão comprometidos e engajados neste objetivo, que é o de fazer o retorno ao presencial da forma menos traumática possível para o jurisdicionado, e isso me trouxe uma excelente impressão”, comentou a desembargadora federal Mônica¿Sifuentes.¿

Para a magistrada, houve muitos ganhos na Justiça Federal com a virtualização, mas o maior avanço foi a adaptação do Judiciário à nova realidade.¿“Antes a virtualização era um acessório, hoje ela se incorpora ao trabalho da justiça como uma ferramenta essencial. O maior avanço foi conhecer melhor essa ferramenta e aplicá-la com mais eficácia aos serviços jurisdicionais”.¿

Sobre o sistema híbrido, a corregedora defendeu que é necessário aproveitar a experiência do on-line, mas defende o retorno ao presencial. “É importante que a justiça esteja fisicamente próxima ao cidadão”, afirmou.

“Vamos querer uma justiça que funcione com as ferramentas virtuais, mas com a presença humana, que é importante. A expectativa de futuro é de uma justiça que seja mais ágil e que deixe as causas repetitivas, causas que possam ser resolvidas com mais facilidade, para esses mecanismos de inteligência artificial, que vamos passar a incorporar na nossa rotina. Que o juiz seja aquele elemento humano que analisa cada processo, verifique a especificidade de cada processo e que, principalmente, julgue as causas mais difíceis, que geram maiores transtornos e que precise da sensibilidade humana para o seu julgamento, coisa que a máquina não substitui”, concluiu Mônica Sifuentes.

Além da reunião com os magistrados, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Mato Grosso (OAB-MT) também se encontraram com a corregedora regional.¿

LC, com informações da SETCOM/SJMT.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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