O Comitê Institucional de Planejamento Estratégico do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Cipe-TRF1) realizou, nessa terça-feira, dia 8 de março, em ambiente virtual, a 21ª Reunião de Monitoramento da Estratégia do Tribunal para o ciclo 2021-2026 e a reunião do Comitê Regional Gestor de Riscos (CRGRiscos). A pauta do encontro abordou os principais resultados do exercício de 2021, o monitoramento e avaliação da estratégia até fevereiro de 2022, o projeto Aprimora-Pro e a apresentação dos resultados de gerenciamento de riscos em 2021.

Carlos Frederico Maia Bezerra, diretor-geral da Secretaria do TRF1 (Diges), abriu o encontro do Cipe, destacando o trabalho de todas as mulheres que fazem parte do corpo funcional da Corte. “Quero deixar registrado aqui toda a minha admiração e reconhecimento pelo trabalho de todas as mulheres do Tribunal, que é feito de forma muito zelosa e admirável”, parabenizou.

A diretora da Divisão de Planejamento e Monitoramento da Estratégia (Diple), Maria Carolina de Souza Ribeiro, deu prosseguimento à reunião, apresentando os principais resultados do exercício de 2021 e da execução da Estratégia, com dados computados até o dia 28 de fevereiro de 2022.

De acordo com a diretora da Diple, o Tribunal encerrou o ano de 2021 com bons resultados, contudo duas metas ainda não apresentaram os resultados esperados, a Meta 12 (Impulsionar os processos de ações ambientais), que por se tratar de uma meta nova, inaugurada no mesmo ano, ainda não apresentou resultados significativos; e a Meta 5 (Reduzir a taxa de congestionamento líquida, exceto execuções fiscais), que também é uma meta nova e tem índice acumulado, podendo apresentar melhoras de desempenho até o fim deste ano.

Em relação às Iniciativas Estratégicas, Maria Carolina explicou que das 26 iniciativas que integram a carteira da Justiça Federal da 1ª Região para o ciclo 2021-2026, “nós concluímos três em 2021, conseguindo encerrar o exercício de 2021 com 58% de execução da Estratégia, quando a expectativa desse período seria de 17%”, comemorou. Os projetos concluídos em 2021 foram: Formação de Conciliadores Voluntários (SistCon), Programa de Melhoria do Ambiente de Trabalho - PMAT (SecGP) e Aprimora- Pro (Secge/Cogecon).

Já neste ano, até o dia 28 de fevereiro, o Tribunal concluiu mais duas iniciativas estratégicas, o que elevou a taxa de execução da Estratégia para 61%, quando a expectativa para o período seria de 19%. Segundo Maria Carolina, “somando-se às iniciativas concluídas em 2021, temos cinco iniciativas concluídas, cinco em dia e em andamento com o cronograma, e 16 com atraso em relação ao cronograma”, explicou.

As Metas e Iniciativas Estratégicas do Tribunal podem ser acompanhadas na página da Gestão Estratégica no Portal do TRF1.

Novo projeto - Durante o encontro, o Cipe aprovou um novo projeto para integrar o Plano Estratégico da Justiça Federal 2021-2026 (Planest), o Programa de Integridade da Justiça Federal da 1ª Região. O projeto, que apresenta um alinhamento estratégico médio, e média complexidade, tem como objetivos elevar a qualidade dos serviços prestados, incentivar a inovação, promover a adoção de práticas sustentáveis nas iniciativas e nos processos de trabalho, além de fortalecer o clima organizacional e promover o bem-estar dos magistrados e servidores.

Processos Críticos - Segundo a diretora da Diple, o catálogo de processos críticos da Corte não sofreu nenhuma alteração de dezembro de 2021 até fevereiro deste ano e se mantém com 33 processos. Contudo mais um processo foi finalizado, totalizando quatro: Gestão de Riscos (Secge), Capacitação de Magistrados (Esmaf), Gestão de Iniciativas Estratégicas (Secge) e Auditoria Interna (Secau).

O projeto Aprimora- Pro foi concluído em dezembro de 2021, mas devido a sua importância para o Tribunal, a supervisora da Seção de Monitoramento da Gestão de Riscos (Semor), Fabiana Garcia Cavalcante, sugeriu a continuidade da metodologia apresentada pelo projeto para o gerenciamento de riscos dos processos críticos das unidades administrativas.

Ao fim da reunião do Cipe, Carlos Frederico Maia Bezerra parabenizou todos os membros pelos excelentes resultados alcançados, “isso é resultado do esforço de todos, apesar de todas as dificuldades que nós enfrentamos, no meio de uma pandemia, conseguimos apresentar um trabalho de excelência. Essa gestão está se encerrando e eu gostaria de parabenizar a todos pelos resultados que alcançamos ao longo de 2021”, afirmou.

Gestão de Riscos - Logo após finalizar a reunião do Cipe, o diretor-geral da Secretaria, representando o presidente do Tribunal, o desembargador federal I’talo Fioravanti Sabo Mendes, deu prosseguimento ao encontro com a reunião do Comitê Regional Gestor de Riscos (CRGRiscos).

De acordo com Maria Carolina de Souza Ribeiro, o Tribunal encerrou o ano de 2021 com 138 iniciativas estratégicas que tiveram os riscos gerenciados em toda a 1ª Região. "Todas as iniciativas estratégicas do Tribunal e das 14 seccionais propostas para o exercício tiveram seus riscos gerenciados por meio das 138 fichas iniciais de projeto (FIP), que foram geradas durante o ano passado".

No âmbito do Tribunal, por intermédio do projeto Aprimora-Pro, 13 processos críticos de trabalho tiveram seus riscos gerenciados. E as seções judiciárias relataram o gerenciamento de riscos de mais 72 processos críticos. Os resultados desse monitoramento podem ser consultados na página da gestão de riscos, no portal do TRF1.

Segundo a diretora da Diple, apenas seis seccionais vinculadas à 1ª Região ainda não iniciaram o gerenciamento de riscos, mas a Diple está oferecendo todo o suporte, por meio da metodologia do Aprimora-Pro, para que os trabalhos sejam iniciados ainda neste ano. "Assim fazemos o registro do conhecimento do processo de trabalho, o mapeamento, e a análise da possibilidade de fazer melhorias nesse processo”, explicou Maria Carolina.

O Tribunal se encontra na quarta rodada de gerenciamento de riscos de processos de trabalhos estratégicos. A última rodada foi executada em 2021 por meio do projeto Aprimora-Pro e neste ano será iniciada a 5ª rodada. No caso das iniciativas estratégicas, a 1ª Região gerencia os riscos por meio da Ficha Inicial de Projeto (FIP) e por meio do Relatório Mensal de Acompanhamento de Projeto (RAP), que os gerentes das ações encaminham aos gestores, para prestar contas dos trabalhos desenvolvidos.

Informações sobre os processos que foram gerenciados, assim como todo o material relativo ao gerenciamento de riscos acumulados desde 2017 podem ser encontrados na página da gestão de riscos.

RF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região