Considerada a maior da 1ª Região com 26 subseções, a Seção Judiciária de Minas Gerais recebe a 14ª Correição Geral Ordinária, a última da atual gestão. A abertura foi realizada pela corregedora regional, desembargadora federal Ângela Catão, em solenidade virtual, na manhã dessa segunda-feira, 14 de fevereiro, pela plataforma teams. Ela destacou a expectativa das ações dessa última correição pela 1ª Região, considerando que o Estado passará a integrar a 6ª Região, criada recentemente e em fase de implantação. “A criação do TRF6 é uma aspiração antiga e essa será a última correição em Minas. Fico feliz e honrada de concluir os trabalhos da Corregedoria no meu estado e poder realizar essa troca de ensinamentos e aprendizados. Vamos captar todas as informações e sugestões para solucionar problemas e também implementar as boas práticas de Minas Gerais nas demais Seções Judiciárias da 1ª Região. Ao longo dos últimos dois anos, criamos vários procedimentos para melhorar o atendimento ao púbico com uso de tecnologia. Fizemos todo o possível para que a Justiça cumpra seu papel, então agora é dar continuidade”, ressaltou a corregedora.

A diretora de foro da SJMG, juíza federal Vânila Cardoso, destacou algumas informações processuais e avanços durante a pandemia. Para a magistrada, houve aumento da produtividade e a correição é uma ótima oportunidade de avaliar esse trabalho e compartilhar experiências. “Nesse momento de transição, a correição vai auxiliar os trabalhos. Estamos à disposição para colaborar. Temos em tramitação 1.026.927 processos. E, durante a pandemia, tivemos a digitalização total da capital e 80% no interior. Apesar desses problemas sanitários graves continuamos a trabalhar e melhorar. Esse empenho vai ajudar nessa correição a distância. Eu espero que esse trabalho resulte em uma correição institucional e de rumos. É uma oportunidade única de revisitar as questões no estado nesse momento de transição. Podemos compartilhar boas práticas, pois tivemos aumento de produtividade considerável”, avaliou.

O bom desempenho do trabalho remoto ao realizar as correições nos últimos dois anos e o empenho da corregedoria em fomentar a criação de ferramentas modernas para não deixar a produtividade cair foram destacadas pelo juiz em auxílio à corregedoria, Bruno Cesar Apolinário. “Estamos na última correição e com essa 14ª cumprimos nosso cronograma com correições on-line. Hoje sabemos que o remoto deu certo, apesar dos receios. Se mostrou um modelo eficiente e de baixo custo. Nessa gestão houve um salto na modernização e iniciativas que ajudaram, principalmente no atendimento on-line. E essa será a maior correição, teremos um mês de trabalho intenso. O TRF6 vai começar com a tranquilidade desse trabalho de avaliação pronto. Estaremos à disposição para encontrar as saídas de questões que enfrentamos no cotidiano”, ponderou.

A correição em Minas Gerais será realizada com o suporte dos juízes federais em auxílio à corregedoria Bruno César Apolinário, Newton Pereira Ramos, Daniel Rocha Sobral, Marcelo Albernaz e Márcio Sá Araújo. Os trabalhos terminam no dia 18 de março. Os magistrados farão uma gestão para atuar na capital e no interior. “São analisados lotes de processos por vara para verificar regularidade do andamento processual. Também é analisada a estrutura física e tecnológica das unidades, a fim de verificar a qualidade do atendimento e serviço oferecido”, explicou o juiz federal Newton Pereira Ramos.

APS

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região